RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Se dentro das quatro linhas Keno já foi campeão da Libertadores e fez gols decisivos pelo Fluminense, fora delas a experiência em viver no Rio de Janeiro não tem sido das melhores. O assalto que o atacante sofreu dois dias antes do Fla x Flu da última quarta foi o segundo em três meses na cidade.
O QUE ACONTECEU
Natural de Salvador (BA), o jogador foi rendido por bandidos na noite de segunda. O episódio aconteceu depois de ele deixar a casa do meia Lima, companheiro de Fluminense.
Keno estava com a mulher e a filha no bairro da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, quando foi atacado. Os bandidos levaram o carro e o celular do jogador, mas o veículo foi recuperado antes do confronto com o Flamengo, onde o Tricolor perdeu por 2 a 1 e o atacante fez o gol de honra.
No dia 24 de janeiro ele sofreu um assalto na Linha Amarela, via expressa do Rio. Na ocasião, Keno retornava da vitória por 3 a 1 sobre a Portuguesa, pelo Campeonato Carioca, no estádio Luso-Brasileiro, no bairro da Ilha do Governador, na Zona Norte.
Desta vez o atacante estava com seus companheiros Thiago Santos, Lima e Lelê. Assim como agora, eles também conseguiram recuperar os veículos e os pertences.
O UOL recebeu uma notícia de que Keno ainda teria passado por um terceiro assalto no Rio. Porém, o Fluminense foi consultado e não soube confirmar a informação.
ENTROU NO 2º TEMPO PARA MANTER FLU VIVO
Mesmo com todo o transtorno que passou na semana, Keno conseguiu ser decisivo na quarta. Ele entrou no segundo tempo, no lugar de Canobbio, e fez de cabeça, no fim, o gol que manteve o Fluminense vivo na busca pelo título carioca.
BRUNO BRAZ / Folhapress