SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A guerra entre Israel e Hamas, após a ação do grupo extremista em 7 de outubro, chega ao 45º dia. Tanques israelenses cercam o Hospital Indonésio em Gaza, onde pelo menos 12 pessoas morreram após ataques durante a madrugada desta segunda-feira (20).
Pelo menos 11 pacientes e uma pessoa que se abrigava no local morreram. Os ataques partiram das Forças de Defesa de Israel ao Hospital Indonésio em Gaza, disse o porta-voz do Ministério da Saúde, Ashraf al-Qudra. Dezenas ficaram feridas, incluindo um médico, no bombardeio ao complexo médico localizado em Beit Lahia, onde tanques e atiradores israelenses estão estacionados ao redor do complexo.
Para Israel, hospital é usado na guerra. No início deste mês, Israel disse que as IDF (sigla em inglês) têm informações sobre uma rede de túneis sob o Hospital Indonésio, bem como imagens aéreas mostrando lançadores de foguetes próximo do complexo.
Há cerca de 700 pessoas, entre equipes médicas e feridos, dentro do hospital. Até o momento, o governo de Israel não fez qualquer comentário sobre a operação.
Soldados de Benjamin Netanyahu estão “atirando em tudo que se move” perto da entrada do hospital. As informações são da agência de notícias oficial palestina Wafa.
Não é o primeiro ataque a hospital feito pelas forças israelenses. Em entrevista ao canal Al Jazeera, o porta-voz do Ministério da Saúde, Ashraf al-Qudra, afirmou temer “que as forças israelenses repitam o que fizeram no Hospital Al-Shifa”. O local foi invadido por tropas terrestres na semana passada, sob a alegação de que o local era usado pelo Hamas. O grupo extremista nega. “A situação é catastrófica e as forças israelenses estão apenas a intensificar os seus ataques. Os funcionários do hospital insistem que ficarão para tratar dos feridos”, disse al-Qudra.
Em ataques aéreos na Faixa de Gaza, aviões militares atingiram e mataram três comandantes do grupo Hamas, afirmam as Forças de Defesa de Israel. O governo israelense divulgou que mais dois soldados foram mortos em atividades operacionais em Gaza. Suas mortes elevam o número de mortos na operação terrestre para 65.
Redação / Folhapress