Atleta morre após pular de parapente no Espírito Santo

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O piloto de parapente de 23 anos, identificado como Caio Oliveira, morreu em um acidente na rampa de Ubá em Castelo, no Sul do Espírito Santo.

O acidente aconteceu na tarde de terça-feira (13) e o atleta caiu na localidade de Fazenda do Centro. O piloto iniciante executou uma manobra e perdeu o controle do seu equipamento.

“A perícia da Polícia Científica (PCIES), por volta das 13h28, para uma ocorrência de acidente diversos com vítima fatal, na Fazenda da Prata, em Castelo. O corpo da vítima foi encaminhado para o Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares”, diz o comunicado da Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo.

Caio Oliveira era piloto iniciante de parapente e integrante do Movimento Vôo Livre de Leopoldina-MG. Ele também era atleta profissional de Muay Thai.

“Era um exímio piloto, promovido a anjo. Olhe por nós, amigo”, publicou o MVL de Leopoldina em suas redes sociais.

MVL DE LEOPOLDINA RELATA COMO FOI O ACIDENTE

“Após decolar de forma mágica, como sempre fazia, Caio voou dentro da normalidade, quando optou por executar uma manobra chamada ‘Espiral’.

Espiral é uma manobra executada para perder altitude, não necessariamente em emergências. Piloto de alma radical, Caio era entusiasta das manobras.

Caio então narrou no rádio que iria fazer a Espiral, é habitual avisarmos aos amigos as manobras que vamos executar. Ele, então, entrou em Espiral, assistido passivamente via rádio.

Na terceira volta da Espiral, já quase negativa, ele foi orientado via rádio a sair da Espiral, mas não expressou reação. Ele seguiu sendo orientado aos gritos para que saísse da Espiral. Rapidamente os comandos se tornam para que ele acionasse o Paraquedas de Emergência. Caio não respondeu e não esboçou nenhuma atuação para que a espiral cessasse…

Caio não acionou o Paraquedas Reserva, que foi encontrado sem acionamento em sua selete. Caio desceu em espiral até a colisão.”

STEFANIE RAMOS / Folhapress

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