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Ausência do presidente no Dia do Trabalho incomoda, internet no Brasil completa 30 anos e o que importa no mercado

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Nesta edição, espetáculo do Dia do Trabalho acontece, mas ausência do presidente incomoda em meio a crise de imagem. Gol dá mais um passo para encerrar retomada de fôlego, internet no Brasil completa 30 ano e outros destaques do mercado nesta sexta-feira (2).

**PEÇA SEM PROTAGONISTA**

Enquanto muitos olhos estão em Copacabana, esperando a Lady Gaga subir no palco na praia, outros estavam à espera de outro espetáculo: a tradicional manifestação das centrais sindicais no Dia do Trabalho (ontem, 1º de maio).

O protagonista do evento, contudo, não estava lá: o presidente Lula não apareceu.

NO LUGAR DELE…

Foi o ministro Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência. Ele apareceu no palco montado na praça Campo de Bagatelle, zona norte da capital paulista.

Macêdo, do alto escalão do PT (Partido dos Trabalhadores), tomou uma bronca do chefe na mesma data em 2024: o ato de então, que aconteceu em Itaquera, na zona leste da cidade, foi considerado esvaziado –mesmo com o presidente da República, o então candidato à prefeitura Guilherme Boulos.

A PONTO DE FERVURA

O desfalque vem em um momento crítico para o Planalto. A investigação de um esquema de descontos indevidos nos benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) deixou o clima instável no governo.

Macêdo e Luiz Marinho, titular do Trabalho, usaram o palanque para defender a permanência de Carlos Lupi na cadeira da Previdência, colocada em xeque pelo escândalo.

↳ Alessandro Stefanutto, ex-presidente do órgão, foi demitido com a deflagração do imbróglio.

↳ Na quarta-feira (30), o procurador federal Gilberto Waller Júnior foi anunciado para substituí-lo.

Marinho afirmou que, com a nova gestão, Lupi terá as ferramentas para apurar e resolver as questões ligadas à investigação de fraudes em descontos associativos.

FALTA ABONADA

A ausência de Lula, que é uma (talvez a) figura central no movimento trabalhista brasileiro, foi justificada por Macêdo. Ele disse que o presidente recebeu as centrais sindicais no último dia 29, que entregaram a ele uma pauta com as reivindicações da categoria. Entre elas:

– O fim da escala 6×1 (quando funcionários trabalham seis dias e folgam um);

– Diminuição da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais;

– Isenção do Imposto de Renda a quem ganha até R$ 5.000, valorização do salário mínimo, entre outros temas.

**NA TRAVE**

Vai ou não vai? E esse Gol que não sai? É mais ou menos a quantas anda a recuperação judicial da companhia aérea laranja. Ontem, ela deu mais um passo para chegar ao fim da partida vitoriosa.

NEGÓCIO FECHADO

A empresa anunciou que chegou a um acordo com um grupo relevante de credores, que se comprometeu a adquirir US$ 125 milhões (R$ 710 milhões) em novos títulos emitidos pela companhia.

É uma estratégia semelhante à adotada pela Azul recentemente. Detalhamos esta história na edição da quarta-feira, que você pode ler clicando aqui.

A emissão de novos títulos é uma forma eficiente para a empresa de arrecadar mais dinheiro, seja para pagar dívidas antigas ou financiar novos projetos.

Também serve bem aos compradores, que receberam sua fatia dos rendimentos da companhia.

AINDA HÁ MUITA ÁGUA PARA ROLAR…

Na retomada de fôlego da Gol.

O montante faz parte do financiamento de US$ 1,9 bilhão (R$ 10,8 bilhões) que a empresa busca para concluir seu processo de recuperação judicial (Chapter 11) nos Estados Unidos. A formalização do acordo foi comunicada por meio de fato relevante na CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

O grupo de credores possui cerca de 8% dos títulos de dívida com maior prioridade de pagamento emitidos pela Gol Finance, com vencimento em 2026. Segundo a companhia aérea, o acordo resolve as dúvidas sobre como esses credores seriam tratados no plano de reorganização.

Como o grupo representa a maior parte dos detentores desse tipo de dívida, o apoio dele aumenta de forma bastante a chance de o plano de reestruturação ser aprovado, segundo a empresa.

O APITO SOA…

Em junho deste ano, na estimativa da empresa. Até o momento, ela já angariou US$ 1,375 bilhão (R$ 7,81 bilhões).

**DE REPENTE, 30**

A internet comercial no Brasil trintou e há muito o que dizer sobre o tempo que passou desde que ela chegou aqui.

COMO ASSIM?

A data marca o dia em que a então estatal Embratel liberou o acesso da rede à população geral, após um período de testes com 250 usuários. Antes, a rede esteve restrita desde o final dos anos 1980 ao meio acadêmico por meio da RNP (Rede Nacional de Pesquisa).

Desde então, já passamos pelo Orkut, pelo MSN, pelo Facebook, pelo WhatsApp, pelo Instagram e chegamos recentemente ao capítulo da inteligência artificial nessa história.

O DEBATE MUDOU

Hoje, não há dúvidas de que as redes sociais e o conteúdo que circula nelas pode influenciar tudo o que acontece do lado de fora das telas.

A discussão desta década é: qual a responsabilidade das empresas sobre as informações distribuídas na internet e qual o espaço do governo para impor regras?

(QUASE) TODO MUNDO TEM

Há alguns anos, o acesso à internet e às redes de conexão eram um problema sério no Brasil. Não que ele tenha sido sanado por completo, mas a situação melhorou.

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados em agosto do ano passado mostram que a internet foi utilizada em 92,5% dos domicílios (72,5 milhões) do país em 2023.

Já a proporção de pessoas com 10 anos ou mais de idade que utilizaram a rede foi de 88% naquele ano. Em 2016, eram 66,1%.

O QUE VEM PELA FRENTE

A abrangência deixou de ser a questão mais urgente relacionada à internet e, agora, a regulação dela passa ao primeiro plano.

Um dos PLs (Projetos de Lei) que podem aparecer nas notícias nos próximos meses é de autoria do deputado Silas Câmara (Republicanos-AM) e Dani Cunha (União-RJ), que proíbe o anonimato e responsabiliza as grandes plataformas por danos causados.

A expectativa é que ele seja abraçado pelo governo Lula.

**PARA VER**

BATALHA BILIONÁRIA: O CASO GOOGLE EARTH (2021)

THE BILLION DOLLAR CODE. NETFLIX, 4 EPISÓDIOS.

Imagine a seguinte situação: você passa anos trabalhando em uma tecnologia inovadora e, quando percebe, ela está sendo usada por uma das maiores empresas do mundo sem o seu consetimento. Parece ruim, não?

A série dramatiza uma história real: a Terravision lançou um serviço de mapeamento 3D inovador, que acabou no Google Earth. As duas empresas se enfrentaram na Justiça pelos direitos de propriedade e uso de um serviço que se tornou parte do cotidiano de muitos.

A produção levanta uma questão importante da atualidade: tão importante quanto trabalhar na inovação é trabalhar na proteção da propriedade intelectual dela.

**O QUE MAIS VOCÊ PRECISA SABER**

NOVA PEÇA NO JOGO

Como se já não houvesse personagens ilustres o suficiente nessa história, Joesley Batista pode entrar nas negociações de ativos do Banco Master.

COLGATE TOTAL 0

A Anvisa não quer ver a Colgate sorrir. A agência tirou mais uma vez uma das pastas de dente da marca do mercado.

BILIONÁRIOS NO RINGUE

Bill Gates vê sua fundação filantrópica ameaçada pelas políticas de Donald Trump.

LUANA FRANZÃO / Folhapress

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