SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A foto de Donald Trump com sangue no rosto, cercado por agentes do Serviço Secreto, enquanto ergue a mão em punho em frente a uma bandeira dos Estados Unidos tremulando ao vento já é uma das principais representantes do atentado que ocorreu no sábado (13).
“Quando ouvi os tiros, soube que este era um momento na história americana que precisava ser documentado”, diz Evan Vucci, fotógrafo da Associeted Press, que fez o registro e contou o que ocorreu no momento do ataque.
Em vídeo para a AP, ele conta que estava posicionado diretamente na frente do palco, quando, por trás do seu ombro esquerdo, ouviu vários estalos –os quais imediatamente soube que eram tiros. Antes, afirma, era apenas um comício normal em Butler, Pensilvânia.
“Olhei para o palco e vi os agentes do Serviço Secreto correndo para o presidente Trump. A partir desse momento, corri para o palco e comecei a fotografar os agentes em cima dele. Então, do meu lado direito, vi a equipe de contra-ataque do Serviço Secreto chegar”, relata Vucci.
Ele diz que foi para o outro lado do palco para ver o ex-presidente, que já estava sendo escoltado pelos agentes. “Então, enquanto ele estava descendo a rampa, começou a cumprimentar a multidão com o punho e acenando”.
Vucci também notou que havia sangue escorrendo pelo rosto de Trump, o que registrou nas fotos. Nesse tempo, os agentes de segurança levaram o ex-presidente para um SUV e, novamente, enquanto entrava no carro, ele voltou a erguer o punho, diz o fotógrafo.
“Não tenho certeza de quanto tempo passou do início ao fim, mas, na minha mente, tudo aconteceu muito rápido”, afirma Vucci.
A foto do momento está sendo repostada por diversos de seus aliados e apoiadores nas redes sociais. Em seu perfil no X, Donald Trump Jr ., filho do republicano, postou uma dessas imagens com a frase “ele nunca parará de lutar para salvar a América”.
Em um publicação na sua rede social, Truth, Trump agradeceu o serviço secreto e outras forças de segurança, e ofereceu condolências às famílias do participante que foi morto no comício e de um dos que estava ferido –o anúncio de que houve uma terceira vítima foi feito depois da publicação.
“É incrível que um ato desses possa acontecer em nosso país. Nada se sabe até o momento sobre o atirador, que agora está morto. Fui atingido por uma bala que perfurou a parte superior da minha orelha direita. Percebi imediatamente que algo estava errado ao ouvir um som sibilante, tiros, e imediatamente senti a bala rasgando a pele. Houve muito sangramento, então percebi o que estava acontecendo. DEUS ABENÇOE A AMÉRICA!”, declarou.
Um participante do comício foi morto e outros dois estão feridos em estado grave, segundo o Serviço Secreto dos EUA. O atirador suspeito foi morto pelo órgão.
Redação / Folhapress