FRANKFURT, ALEMANHA (UOL/FOLHAPRESS) – A badalada geração belga vive os últimos momentos no futebol. Da equipe que venceu o Brasil na Copa do Mundo de 2018, apenas Romelu Lukaku e De Bruyne seguem como titulares. Após a derrota por 1 a 0 para a Eslováquia, nesta segunda-feira, em Frankfurt, o técnico Domenico Tedesco teve de sair em defesa das estrelas da equipe por conta das críticas pelas atuações ruins.
“Kevin (De Bruyne) jogou muito bem esta noite. Eu acho que após a mudança de posicionamento, ele foi muito importante porque ele sabe o que fazer. Você não consegue pará-lo. Nós criamos muitas chances hoje com o Kevin. É normal eles quererem parar o nosso jogo, mas temos de estar preparados para isso. Hoje nós tomamos um gol na única vez que perdemos o controle”, disse o treinador.
A atuação apagada de De Bruyne só não foi mais decepcionante que a de Lukaku. O centroavante perdeu duas chances claras no primeiro tempo. No segundo tempo, ele marcou dois gols, mas que foram anulados. Um por impedimento, outro por bola na mão.
A derrota para a Eslováquia apresenta uma diferença considerável na comparação do ranking Fifa entre as equipes. Enquanto a Bélgica ocupa a terceira colocação, atrás de Argentina e França, a Eslováquia é apenas a 48ª. Levando em conta apenas os participantes da Eurocopa, o time fica à frente apenas de Eslovênia, Albânia e Geórgia.
Da equipe que venceu o Brasil por 2 a 1 nas quartas de final da Copa do Mundo de 2018, a Bélgica conta com oito remanescentes: Casteels, Vertonghen, Meunier, Witsel, De Bruyne, Tielemans, Lukaku e Carrasco. Com exceção de Tielemans, todos eles já passaram dos 30 anos.
Após a partida, o único jogador que passou na zona mista foi o meio-campista Amadou Onana, que não quis falar com a imprensa. Em situação desfavorável, a Bélgica volta a jogar no sábado contra a Romênia, em Colônia. Os romenos lideram o grupo E.
THIAGO RABELO / Folhapress