SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O Corinthians empatou em 1 a 1 com o Cuiabá na Neo Química Arena nesta quarta-feira (26). O primeiro gol foi de Marllon e Bidu deixou tudo igual no segundo tempo.
O Corinthians não jogou bem, mas arrancou um empate no fim. O goleiro Matheus Donelli defendeu pênalti de Isidro Pitta no segundo tempo.
O técnico António Oliveira segue pressionado. O português já estava ameaçado antes de a bola rolar e vê o empate não mudar drasticamente o cenário.
O Timão ainda é o 18º colocado do Brasileirão. O Corinthians tem mais jogos (12) que pontos (9) na competição. O Cuiabá é o 14º, com 12.
A torcida perdeu a paciência, mas “voltou atrás” durante o segundo tempo. As organizadas protestaram no intervalo, mas o empate fez os corinthianos acreditarem na virada até o fim, sem mais gritos de ódio como “Acabo com sua raça se o Coringão cair” que foi ouvido enquanto o time estava no vestiário.
O Corinthians voltará a campo para enfrentar o rival Palmeiras, segunda-feira, no Allianz Parque. O Cuiabá receberá o Red Bull Bragantino no sábado.
O Corinthians jogou mal no primeiro tempo. O Cuiabá abriu o placar aos 4 minutos, com o zagueiro Marllon, e depois jogou leve na arena, sem grandes sustos.
O gol do Dourado exemplifica o que foi o Timão: Donelli e Maná se atrapalharam e Marllon aproveitou o bate-rebate para marcar. O zagueiro tem passagem pelo Corinthians e confirmou a Lei do Ex.
Na berlinda, o técnico António Oliveira mostrou seu desespero aos 33 minutos, quando tirou o zagueiro Caetano para colocar o atacante Pedro Raul. O time ficou ainda mais bagunçado e levou o segundo do Cuiabá com Jonathan Cafu, mas o lance foi anulado por impedimento.
A torcida do Corinthians, reconhecida por apoiar até o fim, não esperou o último apito do árbitro para protestar. Um dos gritos da organizada foi: “Acabo com sua raça se o Coringão cair”.
Pressionado, o Timão levou um susto logo cedo. Cacá se enroscou com Pitta em lance que a arbitragem marcou pênalti após checagem no VAR. O jovem Matheus Donelli defendeu a penalidade máxima cobrada por Pitta aos 11 minutos e fez a arena tremer.
A torcida comemorou, o Corinthians pareceu mais inclinado a reagir, mas o time demorou a fazer o estádio pulsar novamente.
O Timão continuou bagunçado e não criava uma chance clara sequer na etapa final… Até que pintou um herói improvável. O lateral-esquerdo Bidu, que entrou no segundo tempo, aproveitou rebote no segundo pau e acertou um lindo chute para fuzilar Walter e deixar tudo igual aos 39 minutos.
O Corinthians se lançou ao ataque e teve chances para virar, mas o resultado se manteve. 1 a 1 na Neo Química Arena.
LANCES IMPORTANTES
1 a 0. Marllon abriu o placar para o Cuiabá aos 4 minutos. O zagueiro aproveitou bate-rebate após cobrança de escanteio para balançar as redes.
Anulado. O Cuiabá ampliou aos 43 minutos, mas o lance foi anulado por impedimento de Clayson antes do passe para Cafu marcar.
Donelli! O goleiro do Corinthians defende pênalti de Pitta.
1 a 1. Aos 39 minutos do segundo tempo, Bidu acertou um chutaço para empatar o jogo.
Estádio: Neo Química Arena, em São Paulo (SP)
Data: 26 de junho de 2024 (quarta-feira)
Horário: 20h (de Brasília)
Árbitro: Fabio Augusto Santos Sá Júnior (SE)
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (Fifa/MG) e Felipe Alan Costa de Oliveira (MG)
Quarto árbitro: Jonathan Benkenstein Pinheiro (RS)
VAR: Rodrigo Nunes de Sá (Fifa/RJ)
Público: 38.473
Renda: R$ 2.099.895,00
Cartões amarelos: Leo Maná, Cacá e Matheuzinho (Corinthians) e Empereur, Filipe Augusto, Clayson e Lucas Fernandes (Cuiabá)
GOLS
Corinthians: Bidu, aos 39 minutos do 1T
Cuiabá: Marllon, aos 4 minutos do 1T
CORINTHIANS
Matheus Donelli; Leo Maná (Matheuzinho), Cacá, Caetano (Pedro Raul) e Hugo (Matheus Bidu); Raniele, Breno Bidon e Rodrigo Garro; Igor Coronado (Kayke), Wesley (Gustavo Mosquito) e Yuri Alberto. T.: António Oliveira
CUIABÁ
Walter; Matheus Alexandre, Marllon, Alan Empereur e Ramon; Lucas Mineiro, Denilson (Lucas Fernandes) e Filipe Augusto (Fernando Sobral); Jonathan Cafú (Eliel), Clayson (Derik) e Pitta (Bruno Alves). T.: Petit
LUCAS MUSETTI PERAZOLLI / Folhapress