RÁDIO AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio

Bienal de São Paulo aposta em curadores de países diversos para 2025

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Bienal de São Paulo anunciou o time curatorial completo de sua 36ª edição, que deve acontecer no segundo semestre de 2025.

O curador geral da mostra, Bonaventure Soh Bejeng Ndikung, diretor do Haus der Kulturen der Welt, em Berlim, nomeou como curadores Alya Sebti, Anna Roberta Goetz e Thiago de Paula Souza, e Keyna Eleison como cocuradora da principal mostra de arte contemporânea do país. Henriette Gallus, que já foi assessora de imprensa da Documenta de Kassel, chefiará a comunicação da edição.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Ndikung disse que a edição vai representar a multiplicidade do mundo e falar das urgências de se viver nos dias atuais, em diálogo com a última mostra que, no ano passado, fez história ao ser composta, majoritariamente, por artistas não brancos.

Alya Sebti é marroquina e dirige a ifa-Galerie em Berlim, onde desenvolveu pesquisas e exposições sobre as heranças coloniais nas sociedades contemporâneas, e estuda as linguagens artísticas no norte e oeste da África pós-independência.

Sebti já curou a Manifesta em Marselha em 2020, a Biennale de Dakar em 2018, no Senegal, e foi diretora artística da Marrakech Biennale em 2014, no Marrocos.

A suíça Anna Roberta Goetz pesquisa estratégias artísticas que desafiam hierarquias e narrativas prevalentes na sociedade. Goetz já trabalhou no Marta Herford Museum e no MMK Museum für Moderne Kunst Frankfurt, ambos na Alemanha, e foi curadora assistente do Pavilhão da Alemanha na 55ª Bienal de Veneza, em 2013.

Thiago de Paula Souza e Keyna Eleison são os brasileiros da equipe. Eleison é especialista em história da arte e foi uma das responsáveis pelo reconhecimento do Cais do Valongo como Patrimônio Mundial da UNESCO.

Já Souza, que também é cocurador do 38ª Panorama da Arte Brasileira no MAM deste ano, participou da organização de importantes mostras de arte pelo mundo, entre elas a exposição “Some May Work as Symbols: Art Made in Brazil, 1950s-70s”, no Raven Row em Londres, a 58ª Carnegie International de 2022, nos Estados Unidos.

Redação / Folhapress

COMPARTILHAR:

Mais do Colunista

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.