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Bobadilla pode ser 2º suspenso por xenofobia e pegar gancho da Conmebol

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O meia Damián Bobadilla, do São Paulo, não é o primeiro jogador acusado de xenofobia em jogo da Libertadores neste ano e pode ser suspenso por quatro meses pela entidade sul-americana.

PRECEDENTE NA CONMEBOL

Miguel Navarro, do Talleres, afirmou que foi chamado nesta terça-feira (27) de “venezuelano morto de fome” pelo paraguaio do Tricolor durante o jogo no Morumbis. O lateral chorou em campo e, após a partida vencida pelo São Paulo, prestou depoimento no Jecrim (Juizado Especial Criminal).

Bobadilla ainda responderá pelo caso. A Polícia Militar chegou a procurá-lo nesta terça-feira (27) no vestiário, mas ele já havia deixado o estádio. Agora, o meia são-paulino será chamado pelas autoridades para depor, mas ainda não há confirmação de datas.

Em abril, o uruguaio Pablo Ceppelini foi punido por ato de xenofobia durante o jogo entre Alianza Lima e Boca Juniors, pela pré-Libertadores. Na ocasião, ainda em fevereiro, o meia do time peruano teria chamado pejorativamente um torcedor do clube argentino de “boliviano”.

Ceppelini pegou gancho de quatro meses da Conmebol. A entidade alegou que ele infringiu o artigo 15.1 do Código Disciplinar e o suspendeu em seus torneios pela atitude que “menospreze, discrimine ou atente contra a dignidade humana de outra pessoa ou grupo de pessoas por motivos de cor da pele, raça, religião, origem étnica, gênero ou orientação sexual”. Devido à punição, o jogador não enfrentou o São Paulo no duelo entre os times pela fase de grupos.

O QUE NAVARRO DISSE

“Quando eles [São Paulo] fazem 2 a 1, eu mando o árbitro voltar rápido, porque ele [Luciano] estava praticamente correndo ao redor do campo e eu mandei o árbitro chamar porque a gente precisava jogar. E do nada, Bobadilla vem e me diz: ‘Não, vocês sempre tomam tempo’. E eu digo: ‘Que tempo, vocês estão ganhando’. E aí ele me disse: ‘Venezuelano morto de fome’.

O árbitro estava dizendo que não tinha ouvido o que Bobadilla tinha dito porque acho que ele estava um pouco distante. Conversei um pouco (com Ferraresi), ele me perguntou como eu estava, como eu me sentia. E bem, eu disse a ele que realmente me sentia muito mal, me sinto muito mal. Ele ficou do meu lado, até os jogadores do São Paulo, o zagueiro equatoriano, Arboleda, ele ficou do meu lado e tudo, realmente porque eles sabiam o que Bobadilla tinha dito.

Que a justiça seja feita, que isso não continue acontecendo”, concluiu Navarro. “Lembro-me do ano passado, quando viemos para cá, dois dos nossos jogadores foram colocados na polícia e é um escândalo quando uma equipe brasileira passa por algum tipo de insulto e agora aconteceu comigo, é a primeira vez na minha vida que isso acontece, e é lamentável.”

Redação / Folhapress

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