Bolsa passa a subir impulsionada por ações da Petrobras; dólar recua

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Apesar do desempenho negativo na abertura, a Bolsa brasileira passou a subir no início da tarde, impulsionada principalmente pelas ações da Petrobras. A petroleira seguia o avanço do petróleo no exterior e era a mais negociada da sessão.

Já o dólar fez o caminho oposto: começou o dia em alta, mas desacelerou e firmou queda após a divulgação de dados do setor de serviços nos Estados Unidos. O mercado aguarda, agora, pronunciamentos de autoridades do Fed (Federal Reserve, o banco central americano) (incluindo o próprio presidente da autoridade monetária, Jerome Powell) sobre o futuro da política de juros americana.

Além disso, investidores também monitoram a guerra entre Israel e Hamas, que pode trazer volatilidade principalmente para os preços do petróleo.

“A volatilidade no mercado de títulos americanos segue como um importante ponto de preocupação, com investidores divididos diante do aumento dos riscos geopolíticos, as dificuldades fiscais nos EUA e a incerteza em torno dos próximos passos do Federal Reserve na condução da política monetária”, diz a equipe da Guide Investimentos.

No Brasil, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que o setor de serviços teve contração de 0,9% em agosto, resultado bem menor que o esperado por analistas, de avanço de 0,4%.

Às 13h, o Ibovespa subia 0,27%, aos 116.855 pontos, enquanto o dólar recuava 0,37%, cotado a R$ 5,016.

Na segunda (16), o dólar caiu 1,03% e terminou o dia cotado a R$ 5,035, com notícias positivas sobre a economia chinesa e o avanço das commodities se sobrepondo à guerra entre Israel e Hamas.

Já a Bolsa brasileira teve avanço de 0,67%, aos 116.533 pontos, impulsionada tanto pela diminuição da aversão ao risco quanto pelo avanço do minério de ferro —que, por sua vez, foi favorecido pelo anúncio de estímulos econômicos na China.

“O Ibovespa se recuperou das perdas da sexta (13), quando os investidores evitaram assumir riscos diante da possibilidade de escalada do conflito Israel-Hamas. Com os efeitos ainda limitados da guerra, o mercado se apoiou no alívio das preocupações com os juros nos EUA e da alta do minério de ferro em Singapura e Dalian”, afirma Alexsandro Nishimura, economista e sócio da Nomos.

Os principais índices acionários dos EUA também fecharam em forte alta. O S&P 500, o Dow Jones e o Nasdaq subiram 1,06%, 0,93% e 1,20%, respectivamente.

Redação / Folhapress

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