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Bombeiros encerram buscas pelo corpo de promotora de eventos morta em Osasco (SP)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Corpo de Bombeiros encerrou nesta terça-feira (27) as buscas pelo corpo da promotora de eventos Amanda Caroline de Almeida, 31.

Carlos Eduardo de Souza Ribeiro, 35, ex-companheiro dela, foi preso sob suspeita de ter matado Amanda. Segundo a polícia, ele confessou o crime e disse ter jogado o corpo no rio Tietê, em Osasco.

Segundo a corporação, as buscas foram encerradas após avaliação técnica, conforme protocolos operacionais.

“Durante seis dias de operação, foram empregados todos os recursos disponíveis, sem o surgimento de novos indícios que permitam a continuidade das buscas de forma efetiva e eficiente. O caso seguirá sob monitoramento e a qualquer momento poderá ser reavaliado caso surjam novas informações”, afirmaram os bombeiros.

Amanda e Carlos Eduardo tiveram um relacionamento por 16 anos e três filhos, uma adolescente de 16 anos e dois meninos, de 7 e 5. Eles estavam separados havia quase dois meses.

No último dia 18, segundo o boletim de ocorrência, Amanda havia saído com a filha, uma sobrinha e uma amiga e encontrou um ex-namorado dos tempos de adolescência. Por volta das 23h, ela pediu carona a ele para deixar a filha na casa do pai.

Esse homem contou à polícia que levou Amanda para a casa dele, onde passaram a noite. Por volta das 7h de segunda, ao deixar Amanda na casa dela, viram o carro de Carlos Eduardo parado na porta.

Ela pediu para que o homem parasse em outra rua, pois temia que Carlos Eduardo fizesse alguma coisa contra ela.

Ainda de acordo com o registro policial, Amanda teria contado a esse homem que havia se separado porque tinha sido agredida fisicamente pelo ex-companheiro, cerca de um mês e meio antes, e que não sabia lidar com ele. Contou que não registrou boletim de ocorrência por causa dos filhos.

Uma prima da vítima contou em depoimento que Amanda sofria violência doméstica e apresentou fotos dela com hematomas no rosto e pescoço.

Carlos Eduardo foi ouvido na presença da advogada e, inicialmente, negou envolvimento no desaparecimento. Disse que o carro estava na porta da casa de Amanda porque havia apresentado problemas mecânicos depois de ter ido até o local.

A polícia, porém, conseguiu imagens de câmera de monitoramento que mostram dois homens, um com as características dele, entrando no imóvel, e depois saindo com um volume, que seria compatível com um corpo humano, enrolado em um cobertor, que foi colocado no porta-malas do veículo.

Ainda segundo a polícia, Carlos Eduardo, então, confessou ter matado Amanda por asfixia e jogado o corpo no rio Tietê.

Segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública), Carlos Eduardo confessou que a outra pessoa que aparece na imagem é seu irmão, chamado Henrique, 38. Ambos foram detidos e conduzidos ao 4º Distrito Policial da cidade e, posteriormente, encaminhados para audiência de custódia, onde tiveram a prisão preventiva (sem prazo) decretada.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Carlos Eduardo.

A SSP afirmou que o caso foi registrado como feminicídio e ocultação de cadáver.

FRANCISCO LIMA NETO / Folhapress

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