SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A brasileira Maria Eduarda Brechane, 19, não conseguiu se classificar entre as 20 semifinalistas do Miss Universo 2023. Com isso, a gaúcha ficou fora da competição pelo título deste ano, que aconteceu na cidade de San Salvador, em El Salvador.
Esta é a terceira vez seguida que a representante brasileira no concurso fica de fora do primeiro corte. Em janeiro passado, ano Miss Universo 2022, a capixaba Mia Mamede não fez o primeiro corte de 16 semifinalistas. Em 2021, a cearense Teresa Santos também parou no mesmo ponto da disputa. Já em 2020, a gaúcha Júlia Gama ficou em segundo lugar, atrás apenas da mexicana Andrea Meza.
Antes delas, a última vez que o Brasil tinha ficado de fora do primeiro corte foi em 2010, com a mineira Débora Lyra. Desde então, todas as misses brasileiras ficaram pelo menos na 20ª colocação o número de semifinalistas variou entre 20 e 13 durante esses anos.
Se tivesse vencido, ela quebraria um jejum de 55 anos no certame, já que a última vez que o Brasil venceu foi em 1968, com a baiana Martha Vasconcellos.
Os missólogos nome dado aos especialistas em concursos de beleza avaliaram que Mari Brechane estava no páreo pela vitória, ao lado da tailandesa Antonnia Porsild. Com a brasileira fora, resta saber se eles acertaram a previsão com a possível vitória da Miss Tailândia.
Maria Brechane foi eleita em julho passado e, desde então, iniciou uma intensa rotina de aulas, planejamentos e decisões para obter o melhor desempenho no mundial. Natural de Rio Grande, no interior gaúcho, a miss tem ascendência indígenas e europeias, das quais herdou traços físicos. É do signo de áries, adora esportes e diz estar solteira.
A modelo é estudante de Jornalismo e desde pequena é apaixonada pelo mundo miss. Uma informação importante para os seus conterrâneos, é que ela torce para o Internacional. Ela é a 15ª representante do Rio Grande do Sul a vencer o Miss Universo Brasil em 69 edições e se preparou por dois anos para a disputa.
Com mais de 130 mil seguidores nas redes sociais, considera que ser Miss Brasil é “como ser uma diplomata, pois carrega consigo as causas e diversidades do país”. Sua inspiração é a conterrânea Ieda Maria Vargas, que foi a primeira brasileira a vencer o Miss Universo, em 1963.
FÁBIO LUÍS DE PAULA / Folhapress