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Brasil tem pior defesa do G6 rumo à Copa, e Ancelotti começa a mudar por aí

GUAYAQUIL, EQUADOR (UOL/FOLHAPRESS) – A comemoração de Carlo Ancelotti e de outros jogadores por causa da solidez defensiva do Brasil no empate com o Equador tem uma explicação numérica.

Das seleções atualmente posicionadas no G6 das Eliminatórias da Copa 2026 -ou seja, aquelas que estão com as vagas diretas nas mãos-, o Brasil é quem tem a pior defesa.

Chegando ao terceiro técnico, a seleção brasileira tem 16 gols sofridos em 15 jogos. E esse foi justamente o ponto de partida para correção de rota na gestão do italiano.

“Talvez não tenha sido nosso melhor jogo, mas teve uma evolução de jogos passados. Principalmente no quesito defensivo, a equipe do Equador jogou bem, mas teve poucas chances também”, analisou o zagueiro Marquinhos.

AS PIORES DEFESAS DO G6 DAS ELIMINATÓRIAS

Brasil – 16

Colômbia* – 14

Uruguai – 12

Paraguai – 9

Argentina – 8

Equador – 5

*A Colômbia tem um jogo a menos

O jogo desta quinta-feira (05) contra o Equador foi apenas o quarto sem levar gols ao longo da instável campanha rumo à Copa do Mundo.

JOGOS DO BRASIL SEM TOMAR GOL

– Peru 0 x 1 Brasil (Fernando Diniz)

– Brasil 1 x 0 Equador (Dorival Júnior)

– Brasil 4 x 0 Peru (Dorival Júnior)

– Equador 0 x 0 Brasil (Carlo Ancelotti)

Quem do G6 que mais se aproxima do desempenho defensivo do Brasil é a Colômbia, com 14 gols sofridos.

Os colombianos têm um jogo a menos. Hoje, em casa, ainda enfrentam o Peru, mas dificilmente sofrerão dois gols da segunda pior seleção das Eliminatórias.

O cenário sublinha ainda mais o peso do 4 a 1 que o Brasil levou da Argentina -o placar é decisivo para que a defesa da seleção ficasse na pior posição entre as que estão com as vagas da Copa na mão.

NOVO DESENHO TÁTICO

Na reorganização do Brasil sob o comando de Ancelotti, já apareceu uma preocupação explícita com a defesa.

Não por acaso, o sistema no meio-campo foi alterado em relação aos tempos de Diniz e Dorival. Saiu o 4-4-2 (ou 4-2-4), entrou o 4-3-3.

A formação deixou Casemiro “plantado” na frente da área, o que dificultou chutes mais perigosos de fora da área e também trouxe um jogador com força na bola aérea.

“Uma parte que conseguimos foi a solidez defensiva. Você não sofrer o gol, ajuda a voltar a confiança”, resumiu Casemiro.

O duelo contra o Equador, inclusive, teve um Brasil com menos posse de bola do que o adversário, mas nem por isso o time passou tantos sustos.

E olha que a defesa do Brasil teve um estreante. Alexsandro, zagueiro do Lille, agradou Ancelotti na dupla com Marquinhos.

O lateral-direito Vanderson foi o mais vulnerável, mas os companheiros compensaram.

“O que falamos eles tentaram fazer, a nível defensivo fomos muito bem, não concedemos oportunidades claras para um time forte. Poderia controlar melhor o jogo com a bola, mas temos coisas a melhorar contra o Paraguai”, disse Ancelotti, já projetando o próximo compromisso, terça-feira, em São Paulo.

Redação / Folhapress

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