SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O empresário catarinense Álvaro Schwegler morreu após se envolver em um acidente de moto no Peru na segunda-feira (1º). A esposa dele, Jane Schwegler, ficou ferida.
Acidente ocorreu na fronteira do Peru com o Brasil. À reportagem, a filha mais velha do casal, Fabiana Schwegler, contou que Álvaro teve que parar duas vezes para trocar o pneu da moto que pilotava, a cerca de 30 km da fronteira com o Peru.
Fabiana afirmou que uma das rodas da moto em que os pais estavam se soltou e eles perderam o controle do veículo, batendo em um guarda-corpo e, depois, em um poste.
Inicialmente, o casal foi levado a um hospital em Assis Brasil (AC), cidade brasileira que faz fronteira com o Peru. Enquanto Jane ficou em observação na cidade, Álvaro teve de ser levado a um hospital de Rio Branco, onde morreu.
Jane Schwegler “está lúcida, mas com dor nas costas, nas pernas, inchaço, hematomas, pontos no rosto, escoriações, coisas típicas de acidente”, segundo a filha. Ela teve alta nesta terça-feira (2).
Família contratou avião para traslado do corpo. Uma aeronave que traz Jane, amigos que faziam a viagem com o casal e o corpo de Álvaro deve chegar ainda nesta terça-feira (2) em Porto União (SC), onde a família vive. O velório deve ocorrer na quarta-feira (3), a partir das 8h.
Caravana saiu do Brasil na última terça-feira (27). Esta seria a segunda grande viagem de Álvaro de motocicleta.
FEDERAÇÃO DE INDÚSTRIAS LAMENTA MORTE
Fiesc publicou nota para “enaltecer legado”. No texto, a Federação das Indústrias de Santa Catarina escreveu que “Álvaro Schwegler foi um exemplo de trabalho e perseverança”. Leia a nota na íntegra:
Álvaro Schwegler foi um exemplo de trabalho e perseverança, contribuindo ativamente para que o Grupo Schwegler gerasse empregos, desenvolvimento e conquistasse mercados internacionais, com presença em 12 países. Como a grande maioria dos industriais catarinenses, Álvaro também dedicou parte de seu tempo às atividades comunitárias e às entidades de classeMario Cezar de Aguiar, presidente da Fiesc
THIAGO BOMFIM / Folhapress