ORLANDO, EUA (UOL/FOLHAPRESS) – O zagueiro Bremer explicou as diferenças da seleção brasileira montada por Tite e o novo time escalado por Dorival Jr. O defensor também elogiou o jovem centroavante Endrick por sua “humildade surreal”.
Diferenças táticas na seleção. “Com Tite eu peguei já o final do ciclo dele. Ele trabalhava bastante a fase defensiva. Sempre ganhava sem tomar gols, tomava poucos gols. Se tivesse que comparar com alguém seria mais treinador italiano. Dorival é um time mais solto, joga e precisa que os laterais sejam ofensivos também, diferentemente do Tite. São duas propostas diferentes. Defensivamente tem que estar mais atento com os laterais subindo mais. É atacar marcando, o que o Dorival sempre fala”
Endrick. “Já viemos em outras convocações juntos. Tem muita qualidade, acima da média pela idade dele. Tem muita força física e é bom tecnicamente. Fora de campo, quer aprender e bastante humilde. Por tudo que ele tem conquistado, a humildade dele é surreal.”
Evolução física. “Quando cheguei no Torino, na Itália, a gente prioriza bastante a parte física. Trabalhei bastante, tive um treinador que trabalhava a parte defensiva que falava que precisava ser imponente na parte física. Trabalhei bastante e estou colhendo nessa parte.”
CONFIRA OUTRAS RESPOSTAS DA COLETIVA DO ZAGUEIRO BREMER
Preparado para Copa América
Venho trabalhando bastante para essa oportunidade. Sempre foi meu sonho a seleção brasileira. Na Juventus sempre pensava que precisava ter uma oportunidade. Na Copa tive só a oportunidade com os reservas porque o ciclo estava fechado. Agora, me sinto preparado para essa oportunidade. Acho que não vou partir como titular, mas espero contribuir no treino.
Carreira
Joguei no Galo em 2018, fui muito feliz ali. Venho construindo uma grande história no futebol, na Juventus. Na seleção acabei de chegar e espero dar continuidade.
Pouco conhecido no Brasil
Tenho pouco tempo na seleção, mas quero contribuir, seja no treino ou nos jogos. Todo mundo que vem pra cá quer mostrar seu futebol.
Renovação
Zaga é uma das posições mais difíceis, todos estão em grandes clubes. Vai ser uma briga sadia e quem o professor optar por ser titular vai estar bem servido.
Novas lideranças
Bruno Guimarães, o Paquetá está crescendo nessa questão. Tem cinco ou seis anos de seleção. Isso vem no dia a dia, com a reformulação. Esses jogadores estão crescendo bastantes e querendo fazer uma nova história aqui na seleção.
EDER TRASKINI / Folhapress