ARACAJU, SE E RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O apresentador Bruno de Luca falou com a imprensa após depor na 16ª DP do Rio de Janeiro nesta quarta (6) sobre o atropelamento do ator Kayky Brito. Ao sair da delegacia, de Luca revelou que escrevia uma peça de teatro com ele. Ambos apenas se divertiam e bebiam quando o fato aconteceu no sábado (2).
“Estou traumatizado e foi a pior coisa que aconteceu na minha vida. O Kayky é o meu amigo e nós estávamos escrevendo uma peça, nos divertindo, fui pagar a conta e aconteceu tudo isso”, afirmou Bruno de Luca.
O amigo de Kayky reaformou que está próximo da família. “Eu agradeço as mensagens que tenho recebido e vou passar para ele. Espero tomar conta da minha cabeça e seguir em frente.”, completou.
Bruno de Luca explicou que tem vivido um trauma na sua vida com o acidente. O vídeo em que aparece alarmado e com as mãos na cabeça tem sido repassado por ele diversas vezes.
“Foi a única reação que eu tive naquele momento. Vocês viram. Não aguento mais ver o vídeo do acidente. Se vocês puderem parar de mostrar, eu agradeço muito”, afirmou Bruno de Luca para a imprensa.
Antes de Bruno, o funcionário do quiosque onde antes estavam esclareceu a situação, e diz que o motorista que atropelou Kayky estava em baixa velocidade.
O funcionário confirmou que ambos ingeriram bebida alcoólica. Kayky bebeu três copos de vodka com energético, junto com Bruno. Ele foi ao carro e quase foi atropelado.
De acordo com o delegado Ângelo Lages, do 16º DP de Polícia – que investiga o caso -, Kayky estava com amigos, entre eles o ator Bruno de Luca, no posto 6 da Barra da Tijuca, quando cruzou a avenida para pegar algo no carro. O ator foi atropelado quando voltava para a companhia dos amigos.
A Folha de S.Paulo obteve imagens do momento do acidente, e mostra Bruno de Luca espantado com a mão na cabeça, sem acreditar no que houve.
Kayky teve politrauma corporal e traumatismo craniano. Seu estado é considerado grave. Segundo o último boletim médico divulgado nesta quarta, Kayky teve melhora considerada significativa.
GABRIEL VAQUER E ANA CORA LIMA / Folhapress