PORTO ALEGRE, RS (UOL/FOLHAPRESS) – Johnny, volante do Inter, ergueu a taça da Liga das Nações da Concacaf com a seleção dos Estados Unidos no último dia 18. De volta ao time colorado, o marcador de 21 anos mostrou otimismo sobre o rendimento da equipe norte-americana, que na avaliação dele está na rota dos grandes títulos.
Johnny é cria da base do Inter, mas nasceu nos Estados Unidos e defende a seleção principal há bastante tempo. No Colorado, ele é titular, peça importante do time de Mano Menezes e cotado para se transferir ao futebol europeu nesta janela de transferências.
Na última Data Fifa, ele esteve com a equipe do técnico B. J. Callaghan, que bateu o México (3 a 0) na semifinal e o Canadá (2 a 0) na decisão da competição. Johnny ficou no banco durante o primeiro jogo e entrou no decorrer do segundo.
A seleção dos Estados Unidos se prepara há bastante tempo para se tornar uma potência no futebol. A geração atual é promissora, com jogadores que atuam na Europa como Balogun, Dest, Musah, Reyna, Weah, Pulisic, entre outros.
De olho na Copa do Mundo de 2026, que será disputada em Estados Unidos, Canadá e México, o país busca se fortalecer para estar entre os que postulam a taça.
Os Estados Unidos têm colhido os frutos dos investimentos que fizeram nos últimos anos. Estão preparando essa geração há muito tempo e ela realmente tem muito talento, tanto que a média de idade é muito baixa. Isso só mostra o quanto estamos evoluindo cada vez mais como um grupo para brigarmos de igual para igual com qualquer outra equipe no futuro” Johnny, volante do Inter e da seleção dos Estados Unidos.
O QUE MAIS ELE DISSE
O título da Liga das Nações. “É sempre uma honra para mim representar a seleção norte-americana e fico mais feliz ainda pelo bicampeonato da Liga das Nações. Acho que fizemos um campeonato bem sólido e no fim fomos recompensados com o título. Venho buscando dar o meu melhor pelo time e me ambientar o mais rápido possível para poder ajudar sempre mais”.
No futuro, os EUA poderão sonhar com título da Copa do Mundo? “Com certeza. Os Estados Unidos sempre foram um país que se destacou pelo alto rendimento esportivo e hoje o futebol é um dos esportes que mais cresce por lá. Agora com a próxima edição sendo em nossa casa tenho certeza que essa paixão pelo futebol vai crescer ainda mais no estadunidense, o que fomentará mais talentos”.
Eles se interessam pelo futebol brasileiro? “Eles demonstram muito interesse e curiosidade. Existe uma troca de ideias bem legal sempre buscando entender e agregar um pouco do jeito brasileiro. Eles comentam bastante sobre a leveza e felicidade dos jogadores brasileiros em questão de jogo, pelo fato do nosso futebol ser conhecido como o ‘futebol bonito’. Mas vejo que o futebol nos EUA está evoluindo nessa questão cada vez mais, os atletas são muito dedicados taticamente, sempre respeitando a ideia e as suas funções”.
MARINHO SALDANHA / Folhapress