Canadense perde pênalti e a chance de ser a recordista em copas

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Com a bola na marca do pênalti, a atacante Christine Sinclair teve a chance de ser parte da história do futebol. Se marcasse, ela seria a primeira atleta (homem ou mulher) a fazer gols em seis Copas do Mundo diferentes. Iria se tornar também, aos 40 anos, na mais velha a anotar em um Mundial feminino.

Mas o chute da canadense foi defendido pela goleira nigeriana Chiamaka Nnadozie e a partida entre as duas seleções, pelo Grupo B, terminou empatada por 0 a 0.

Parte da equipe campeã olímpica do Canadá em Tóquio-2021, Sinclair hoje está empatada com Marta e Cristiano Ronaldo como futebolistas com gols em cinco Mundiais. A brasileira também pode chegar ao sexto na estreia da equipe, segunda-feira (24), diante do Panamá.

Ela mesmo havia sofrido o pênalti, aos seis do segundo tempo, quando foi derrubada por Francisca Ordega na área.

Nnadozie foi a melhor em campo não apenas pela defesa do pênalti, mas por outras intervenções que garantiram a igualdade. Destaque do Paris FC no Campeonato Francês, ela disputa a Copa do Mundo pela primeira vez.

O resultado deixou a Austrália na primeira posição da chave depois de vencer a Irlanda na primeira rodada. Canadá e Nigéria ficaram com um ponto.

A surpresa do empate africano não se repetiu quando as Filipinas entraram em campo para enfrentar a Suíça. Era a primeira vez que uma equipe do país disputa um Mundial, seja no masculino ou no feminino, nas categorias de base ou profissional.

A disputa da competição é uma volta à casa para a zagueira Angela Beard, nascida na Austrália, uma das sedes da Copa, ela decidiu defender as Filipinas. Mas a partida contra a Suíça, que venceu por 2 a 0, aconteceu na Nova Zelândia e foi válido pelo Grupo A. As europeias se igualaram na liderança às neozelandesas, com três pontos.

Na abertura do Grupo C, com facilidade, a Espanha mostrou seu favoritismo e passou pela Costa Rica por 3 a 0, com três gols no primeiro tempo. Resultado que serviu para aliviar a pressão sobre as espanholas, com problemas de relacionamento no elenco e briga com a federação nacional por causa da premiação às jogadoras.

Redação / Folhapress

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