Carlinhos tem ‘irmão’ David Luiz e sintonia com Gabigol como aliados no Fla

RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Carlinhos foi novamente o herói do Flamengo ao garantir o resultado positivo contra o Vitória, na última rodada do Brasileirão. Quase quatro meses depois de chegar ao clube, o atacante celebra a adaptação em meio aos craques. De sintonia com Gabigol a apelidos e acolhimento de David Luiz e Tite, o ex-Nova Iguaçu tenta ganhar espaço.

Carlinhos marcou com uma assistência de Gabigol. Segundo ele, essa é uma jogada já combinada entre eles durante os treinamentos.

“É uma das minhas características. Sempre fiz isso. Combinei com o Gabi, sempre fazemos isso nos treinos. É fruto de conversa em campo e treino. Ele faz esse passe, Pedro também, Arrasca, Nico, Pulgar. Estamos recheados de craques”,declarou Carlinhos, em entrevista à FlaTV

Dois nomes que acolheram Carlinhos no Flamengo foram David Luiz e Tite. “Já acostumei. Eles me acolheram muito bem desde que cheguei, David Luiz virou meu paizão aqui dentro. Fiz uma amizade fora do normal com ele. Comissão também sempre me levantando, colocando para cima, ensinando coisas que preciso aprender. Isso está me credenciando a jogar”, disse.

“[David Luiz é] Um cara que Deus colocou no meu caminho para ajudar, orientar. Virou um irmão para mim que não tive. Me dá conselhos. Agora no treino estava pegando no meu pé para fazer o que estamos trabalhando. Agradeci ele pelos conselhos depois do jogo. Só agradecer pela vida dele.”

O atacante também fez elogios ao comandante rubro-negro. “Desde que cheguei o Tite me tratou como paizão. Cuidou mais do ser humano do que do atleta. Sampaio também, Matheus. Tem me ajudado muito. Externo minha gratidão por me acolherem. Tite sempre conversa comigo, hoje mesmo me deu um livro. Não é só comigo, mas com o elenco todo. De acolher tratar do ser humano. Perdi minha mãe e ele conversou comigo, me deu confiança.”

O que mais ele falou?

Apelidos: “Para mim: Ronaldo, Romário e Adriano, sou muito fã deles e sempre tento imitá-los. Sei que falta muito. E gosto do torcedor porque ele é criativo: “é o Avatar do Adriano Imperador”, “Bellingham da Gávea”… Isso é legal. Aqui, para a rapaziada, sou o “trovão” porque um parceiro meu falou: “Posso fazer uma paradinha na sua chuteira”? E meteu um trovão, aí esquece.”

Comemoração: “Eu vim de uma família evangélica, e em casa era muito filme evangélico. Por mais que meu nome seja Carlos Moisés, sempre gostei do lado oposto, que é o faraó Ramsés. Minha mãe vinha me dar bronca, eu colocava a mão na cintura (risos). Quando cresci, sempre fazia isso para ela: “Mãe, o Ramsés chegou”. Nessa resenha falei para os meus irmãos que essa ia ser a comemoração. Postura minha marrenta, mas era mais para provocar a minha mãe. Essa posição que ele faz é de autoridade, meio de marra, me identifiquei com a comemoração.”

Redação / Folhapress

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