SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O carro da família encontrada morta em um canavial na área rural de Votuporanga (SP) passará por nova perícia.
Exames complementares foram pedidos para auxiliar nas investigações e no esclarecimento do crime. A SSP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) não deu mais detalhes sobre o pedido da Polícia Civil. O caso citado é investigado pela Delegacia de Investigações Gerais de Votuporanga, e está sob sigilo.
O objetivo é identificar substâncias diferentes de “líquido humano” no interior do carro. A informação é do jornal O Globo.
“O principal questionamento da investigação, no momento, é entender o que eles estavam fazendo na região de Votuporanga, se é que eles foram parar lá por vontade própria. Precisamos entender em quais circunstâncias eles chegaram até a área. Foram arrebatados e levados”, explicou o delegado Everson Contelli ao jornal.
A família desapareceu na tarde de quinta-feira (28) e foi encontrada morta após quatro dias. Anderson, a esposa e a filha do casal saíram às 13h de Olímpia com destino a São José do Rio Preto para almoçar e comemorar o aniversário de Mirele. O trajeto de 50 km dura pouco mais de 40 minutos.
Anderson e Mirele pararam de responder e visualizar as mensagens de amigos e familiares às 14h. A polícia acredita que eles não chegaram a passar por São José do Rio Preto.
Votuporanga, onde os corpos foram encontrados, fica a 80 km de São José do Rio Preto. O carro passou por radar em Mirassol, a 15 km de Rio Preto, cidade que não fazia parte do trajeto que a família percorreria.
O automóvel, que estava no meio de um canavial que dá acesso ao bairro Cruzeiro, foi encontrado por um ciclista. Ele acionou a Polícia Militar.
A família foi morta com tiros de pistola 9 milímetros. Havia marcas de disparos na porta, para-brisa e vidro do carro deles. As informações constam no Boletim de Ocorrência.
Nenhum suspeito foi preso até o momento.
Redação / Folhapress