SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Foi recuperado na manhã desta sábado (5) o veículo Volkswagen T-Cross que havia sido roubado, no dia anterior, de uma equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O crime ocorreu no momento em que seguranças vistoriavam a escola Estadual Doutor João Firmino Correia de Araújo, no bairro Assunção, em São Bernardo do Campo, no ABC, onde o petista vota.
Segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública), a equipe de investigação do 3º Distrito Policial de São Bernardo do Campo foi informada na manhã deste sábado sobre o paradeiro do carro. Um vigilante o localizou, na noite de sexta, em um estacionamento de um supermercado na avenida João Firmino, no mesmo bairro de onde foi levado.
Além do veículo, foram recuperados diversos itens, como relógios, celular, tablet, notebook, cartões bancários, um crachá, uma CNH e outros objetos.
O vigilante prestou depoimento e contou que, devido a obras em andamento, o local não dispõe de câmera de segurança.
A pasta da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República) afirmaram que o caso segue em investigação.
Como foi o roubo
Dois criminosos armados renderam uma motorista e roubaram celulares, computadores e outros objetos de funcionários da Presidência da República, na tarde desta sexta, no momento em que a equipe fazia uma vistoria na Escola Estadual Doutor João Firmino Correia de Araújo.
A motorista relatou à Polícia Civil que estava sozinha no carro enquanto três agentes de segurança averiguavam o interior da escola quando os criminosos chegaram. Segundo ela, os homens bateram na janela do veículo com suas armas, que aparentavam ser dois revólveres, e exigiram que ela saísse do carro.
Os criminosos levaram o T-Cross usado pela equipe. Também foram levados o celular da motorista e outros pertences que estavam dentro do carro.
O GSI afirmou que nenhum armamento foi levado pelos criminosos. Afirmou ainda que o carro roubado era alugado e que a motorista era funcionária da locadora.
FRANCISCO LIMA NETO / Folhapress