Casal suspeito de furtar R$ 1,5 milhão do Banco do Brasil tem prisão preventiva decretada no RS

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O casal que transportava cerca de R$ 1,5 milhão em cédulas de reais, dólares e euros furtados do Banco do Brasil, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, teve a prisão preventiva decretada após uma audiência de custódia realizada nesta terça-feira (19).

De acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), o casal, que planejava fugir para o Uruguai, é do Espírito Santo e estava transportando o dinheiro em um Jeep Renegade. Ainda segundo a PRF, o homem é funcionário do banco e furtou o dinheiro da agência em que trabalhava. A reportagem não conseguiu localizar a defesa do casal.

Os dois foram detidos pela PRF durante uma abordagem em Santa Maria. No veículo, além do dinheiro, também estavam um gato e um cachorro, que foram encaminhados para uma ONG.

Um boletim de ocorrência foi registrado pela gerente da agência bancária, na Polícia Civil do Espírito Santo, após notar o desaparecimento do dinheiro. No documento, ela destacou que o funcionário “não apareceu para trabalhar na presente data [segunda-feira, 18], não atende ao telefone e nem visualiza mensagens no WhatsApp”.

Em nota, a PRF afirmou que o dinheiro foi encontrado após “uma inspeção mais aprofundada em que foram encontrados maços de reais, dólares e euros escondidos em malas e junto ao estepe”.

Os agentes contabilizaram R$ 763,4 mil, US$ 41,9 mil (R$ 242 mil) e 70,7 mil euros (R$ 429,9 mil).

“A suspeita é de que o dinheiro tenha sido furtado de uma agência do Banco do Brasil no Espírito Santo, onde o condutor do veículo trabalha”, disse a corporação.

A Polícia Civil de Santa Maria conduzirá as investigações, em colaboração com a Polícia Civil de Vitória, para esclarecer como o crime foi planejado e determinar o momento exato em que o dinheiro foi subtraído.

Em nota, o Banco do Brasil declarou que “a área de segurança identificou o furto, notificou as autoridades policiais e contribuiu com as investigações, que resultaram na localização e prisão do funcionário”.

BRUNA FANTTI / Folhapress

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