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Cate Blanchett defende fundo especial para cineastas refugiados, em Cannes

CANNES, FRANÇA (FOLHAPRESS) – Cate Blanchett falou nesta sexta-feira (23) a jornalistas sobre o Displacement Film Found, fundo ligado ao Festival de Roterdã que financia projetos de cineastas refugiados ou que precisaram migrar de seus territórios devido a guerras, perseguição política ou mudanças climáticas.

A atriz, que é embaixadora da iniciativa, disse que esses diretores podem criar visões cinematográficas inovadoras, como já fizeram diretores como Fritz Lang e Billy Wilder, que emigraram da Europa durante a Segunda Guerra. “Transformar histórias pessoais em experiências universais é o que grandes cineastas fazem”, disse.

TEMPOS MODERNOS

Os primeiros prêmios de Cannes já começaram a ser entregues, em mostras paralelas. Na seção de curtas imersivos, “From Dust”, de Michel van der Aa, foi o grande premiado. A trama é descrita como uma ópera em que vozes se misturam aos sons eletrônicos numa realidade paralela, que responde aos movimentos do espectador.

NA ROTA DO ORIENTE

Na Cinef, destinada a curtas acadêmicos, os asiáticos dominaram o pódio. A sul-coreana Heo Gayoung ficou em primeiro lugar por “First Summer”. Em segundo, “12 Moments Before the Flag-Raising Ceremony”, da China, e o terceiro lugar foi dividido entre “Ginger Boy”, do Japão, e “Winter in March”, da Estônia. Os vencedores recebem um prêmio em dinheiro para desenvolverem seus próximos projetos.

O PREÇO DA VERDADE

Entre os documentários apresentados em Cannes, “Imago”, do checheno Déni Oumar Pitsaev, levou a melhor e recebeu o Olho de Ouro. Para comemorar os dez anos da competição, o júri entregou ainda um prêmio especial para “The Six Billion Dollar Man”, em que Eugene Jarecki acompanha o fundador do WikiLeaks, Julian Assange.

CENTRO DO MEU MUNDO

A Vericéia Filmes e a Astúcia Filmes, produtoras de Capão Redondo, na periferia de São Paulo, fecharam um acordo de coprodução com a francesa Écarlate Films para tirar do papel o documentário “Sobre a Luta”, que vai narrar a história da boxeadora olímpica Jucielen Romeu.

Também afastada dos principais polos de produção audiovisual, a Cunhã Porã Filmes, do Tocantins, fechou vendas internacionais de “O Barulho da Noite”, um misto de thriller e western estrelado por Emanuelle Araújo e Marcos Palmeira. De acordo com Paulo Boccato, produtor executivo da empresa, acordos de coprodução com França, Canadá e Itália também estão encaminhados.

LEONARDO SANCHEZ E ALESSANDRA MONTERASTELLI / Folhapress

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