SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Após um mês, o influenciador e youtuber Cauê Moura resolveu se pronunciar oficialmente sobre a morte de PC Siqueira, com quem teve um canal. Em 2020, depois de PC ser alvo de uma investigação por suposta pedofilia, o comediante Rafinha Bastos e Cauê encerraram vínculo com ele.
Cauê afirma que estava de férias e resolveu desativar sua conta nas redes sociais para não ler comentários sobre o caso, embora muita gente tenha ido até o Instagram dele pedir por um posicionamento e até cobrá-lo por teoricamente ter abandonado Siqueira.
“É uma situação trágica, dói em todo o mundo. Por mais que não tivesse contato há anos, dói e traumatiza. Eu já não falava mais com ele havia três anos”, começou em desabafo em seu canal no YouTube.
Segundo ele, apesar de tudo, PC “fez parte da minha vida” e serviu de inspiração nos primórdios da internet. Também disse que quem o xingava e ansiava por um comentário “estava fazendo teorias tão rasas e não sabiam dos bastidores”.
“Fiquei profundamente chocado, não quis ler nada, saí da internet. Desejamos força à família. É só lamentar e refletir.”
Assim como Cauê, Rafinha Bastos também foi cobrado para dar um posicionamento sobre a morte de PC, mas até então não o fez. Os três fizeram parte da primeira formação do canal Ilha de Barbados no YouTube.
Conforme relato de Moura, Rafinha teria mandado mensagem para ele logo que o caso aconteceu e pedido para que evitasse ler o que parte dos internautas falava dele.
“Não fiquei angustiado para ver o que falavam de mim, eu estou em paz. Triste pelo que aconteceu, mas minha consciência não tem nada a ver.”
No dia seguinte à morte de Siqueira, internautas começaram a ir à página de Rafinha para criticar a atitude dele e de Cauê. Uma das últimas postagens de Bastos no Instagram havia sido inundada com comentários a respeito da morte do ex-colega. Já Cauê tem comentários restritos em suas publicações.
“Sempre fui seu fã, mas acredito que nessa situação tanto você quanto o Cauê poderiam ter feito algo”, escreveu um seguidor. “Você e o Cauê têm culpa. O cara foi inocentado e não estenderam a mão para um companheiro”, disse outro.
Redação / Folhapress