CBF divulga nota de pesar pela morte de Amaral, zagueiro na Copa de 1978

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Neste sábado (1º), a CBF divulgou, por meio de seus canais oficiais, uma nota de pesar pelo falecimento do ex-zagueiro Amaral, que faleceu aos 69 anos em São Paulo (SP).

João Justino Amaral dos Santos, o Amaral, nascido no dia 25 de dezembro de 1954, em Campinas (SP), morreu aos 69 anos em decorrência de um tumor que gerou metástase e atingiu outras partes do seu corpo.

Após a morte do zagueiro, titular da Seleção Brasileira na Copa de 1978, em que o Brasil ficou em 3º lugar, a CBF divulgou uma nota de pesar pelo ex-atleta, lembrando das atuações no Mundial disputado na Argentina.

A nota contém uma mensagem do presidente Ednaldo Rodrigues, que exaltou o zagueiro pela participação com a Seleção: “O Amaral foi um grande zagueiro, que se notabilizava pela técnica. Minha maior lembrança dele é vestindo a camisa da Seleção na Copa de 1978. Ele formou uma bela dupla com o Oscar. Meus sentimentos aos familiares, amigos e fãs do Amaral”, disse Ednaldo.

O comunicado ressaltou que ex-zagueiro atuou por clubes como o Guarani, onde é ídolo, além de Santos e Corinthians.

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NOTA DIVULGADA PELA CBF

A CBF lamenta profunda;mente o falecimento de Amaral, aos 69 anos, zagueiro titular do Brasil na Copa do Mundo de 1978, que nos deixou nessa sexta-feira (31), em São Paulo, em decorrência de um câncer. No Mundial disputado na Argentina, ele fez dupla com Oscar e teve seu momento mais marcante com a Seleção Brasileira na partida contra a Espanha, pela segunda rodada: tirou a bola em cima da linha em dois lances seguidos.

“O Amaral foi um grande zagueiro, que se notabilizava pela técnica. Minha maior lembrança dele é vestindo a camisa da Seleção na Copa de 1978. Ele formou uma bela dupla com o Oscar. Meus sentimentos aos familiares, amigos e fãs do Amaral”, afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

Vestindo a Amarelinha, João Justino Amaral dos Santos disputou 56 jogos, com 39 vitórias, 13 empates e quatro derrotas, e conquistou Taça do Atlântico, Copa Roca, Copa Rio Branco, Taça Oswaldo Cruz e Torneio Bicentenário, todos em 1976. Não marcou gols, mas a dedicação e amor à camisa demonstrados nas jogadas contra a seleção espanhola valem mais do que qualquer bola na rede.

Nascido em Campinas (SP), ele iniciou sua carreira pelo Guarani, time de sua cidade, e estreou profissionalmente aos 15 anos. Constituiu-se como um dos ídolos do Bugre, que também prestou homenagem e lembrou a classe com que Amaral jogava.

“Estará para sempre eternizado no coração da família bugrina e dos amantes do futebol, sobretudo os que tiveram a sorte de vê-lo desfilar em campo”, disse o clube em suas redes sociais.

Após a passagem pelo Guarani, ele se transferiu para o Corinthians, onde foi convocado para o Mundial de 78 e levantou a taça do Campeonato Paulista de 1979. Jogou também no Santos, antes de rumar ao futebol mexicano, atuando pelo América (MEX), clube pelo qual ganhou o Campeonato Mexicano de 1984, e pelo Leones Negros (MEX).

O Blumenau-SC e a Caldense-MG foram os últimos clubes da carreira de Amaral.

Redação / Folhapress

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