TERESÓPOLIS, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – A seleção brasileira faz nesta data Fifa uma logística que deve ser tendência para as próximas rodadas das Eliminatórias da Copa, segundo o desejo da CBF. A entidade recorre a um voo fretado para ir ao jogo contra a Colômbia e quer passar mais tempo na Granja Comary.
A CBF contratou um voo que partiu da Inglaterra trazendo uma leva de jogadores convocados por Fernando Diniz, irá para Barranquilla e depois retornará à Europa com parte do grupo.
Um dos intuitos é ajudar na recuperação e reduzir o tempo de deslocamentos da delegação durante a preparação.
Mas o voo, em si, não é com um avião qualquer. A CBF buscou uma aeronave com poltronas maiores e espaçadas.
A viagem entre o Rio e Barranquilla vai durar 6h30, causando impacto menor do que se fosse em uma aeronave menor, com escala em Bogotá. Aviões desse tipo são usados por clubes europeus.
A comissão técnica entende que o descanso para enfrentar a Colômbia é elemento importante, considerando o clima quente de Barranquilla. Mesmo que o jogo seja à noite.
O departamento médico também quer acelerar a recuperação visando à partida de terça-feira (21), contra a Argentina.
“Desenhamos um planejamento para que tivéssemos as melhores condições possíveis para esse jogo. A CBF não mediu esforços, propiciou um avião com uma qualidade muito grande, um conforto para que eles possam ir e voltar descansando. São 6h30 de voo. São poltronas executivas e eles podem se recuperar, por se tratar de um voo longo”, afirma Rodrigo Lasmar, médico da seleção brasileira.
IMPORTÂNCIA DE FICAR EM CASA
Ao ficar na Granja Comary, a CBF entende que a seleção usa um ambiente no qual já tem tudo à mão e não perde tempo com deslocamentos entre hotel e local de treinos.
A contratação do voo não envolveu a Gol, que patrocina a seleção. No contrato entre as partes, há uma cláusula que permite à CBF buscar outra prestadora de serviço para distâncias como a Rio-Barranquilla.
A CBF entende que o custo-benefício do voo fretado na véspera do jogo aumenta pelo fato de precisar contratar menos diárias de hotéis.
IGOR SIQUEIRA / Folhapress