CEO do Fortaleza comemora prisões; Presidente do Sport pede ação federal

FORTALEZA, CE (UOL/FOLHAPRESS) – Em entrevista ao UOL Esportes, assim que souberam das prisões, os mandatários dos clubes do Fortaleza e do Sport, dois times de elite do nordeste, opinaram sobre a ação da polícia pernambucana.

De um lado Marcelo Paz, CEO do Tricolor cearense, que disse estar aliviado com as prisões. “A justiça tarda, mas não falha”, disse.

De outro, Yuri Romão, presidente do Sport Club do Recife, que acredita que ainda tem muito a ser feito, e que ação da polícia ainda é um pingo no meio do oceano. “Precisamos de união entre os clubes e os seus presidentes, os órgãos federais”, comentou.

A operação denominada “Hoolligans” já prendeu três pessoas, na manhã desta sexta-feira (15), suspeitos no envolvimento dos ataques criminosos ao ônibus do Fortaleza há 22 dias.

Sete mandados de busca, apreensão e prisão ainda estão em andamento.

O QUE DISSE O CEO DO FORTALEZA – MARCELO PAZ

“Somos vítimas deste atentado, e como toda vítima, a gente espera que a justiça seja feita. Existe a frase: A justiça tarda, mas não falha. O mais importante é que as pessoas já foram identificadas e presas. A gente espera que sejam devidamente punidas ao rigor da lei. Se ainda existem outros envolvidos, que sejam identificados e presos, também. Seguimos aqui fazendo o nosso trabalho e o nosso melhor pregando pela paz no futebol”

O QUE DISSE YURI ROMÃO – PRESIDENTE DO SPORT

“Não estou aliviado, estou apenas satisfeito que as coisas estão caminhando. Muita coisa ainda precisa ser feita em parceria com os órgãos de segurança. Precisamos de união entre os clubes e os seus presidentes, os órgãos federais, a sociedade para que possamos coibir este tipo de ação de vandalismo. Não é somente uma ação isolada entre as polícias de Pernambuco e Ceará que vai coibir ações criminosas dentro do futebol. Precisamos de algo mais estratégico para que possamos, aí, sim, começar a diminuir e até zerar essas delinquências que ocorreram. Não é só em Pernambuco, é questão social. Por isso afirmo: aliviado, não. Não estou, ainda. A ação da polícia é bem-vinda, mas ainda é um pingo no meio do oceano”

PATRÍCIA CALDERÓN / Folhapress

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