RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Cerca de cem pessoas foram socorridas por bombeiros e guarda-vidas na manhã desta sexta-feira (23) no mar de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Elas praticavam stand up paddle durante o nascer do sol quando foram surpreendidas por fortes rajadas de vento.
No stand up paddle, o praticante fica em pé sobre uma grande prancha e se movimenta com o auxílio de um remo. Por causa da ventania, as pessoas não conseguiam voltar à praia. Algumas tentaram subir nas pedras do Forte de Copacabana, na altura do posto 6, e se machucaram.
Sete feridos com escoriações leves precisaram de atendimento da equipe médica do Corpo de Bombeiros.
Os socorristas usaram motos aquática para socorrer aqueles que caíram no mar ou que não conseguiram retornar para a orla.
O Exército também auxiliou no resgate, liberando a passagem por dentro do Forte de Copacabana para guarda-vidas e resgatados.
Na noite de quinta (22), o Centro de Operações Rio havia emitido alerta para ventos fortes que poderiam chegar a até 75 km/h a partir da madrugada desta sexta. Às 7h30 houve registro de vento de 54,6 km/h no Vidigal, zona sul carioca.
O alerta para fortes ventos está mantido até a próxima segunda-feira (26).
No sábado (24) e no domingo (25), os ventos devem continuar moderados, com rajadas fortes, e há previsão de chuva fraca na parte da noite.
A recomendação da Prefeitura do Rio de Janeiro é fechar portas e janelas em casa. Na rua, evitar a prática de esportes ao ar livre, especialmente no mar, e não se abrigar debaixo de árvores.
“É fundamental ficar atento às previsões meteorológicas antes de fazer qualquer passeio como esse [no mar]. Se tiver chance de chuva, ventos fortes ou ondas mais altas, não vá, espere o melhor momento. Fundamental também usar os coletes salva-vidas”, afirmou o major Fábio Contreiras, porta-voz do Corpo de Bombeiros do Rio.
No último final de semana, os bombeiros fizeram 1.141 salvamentos no mar em todo o estado. Somente no Leme, praia na zona sul do Rio, foram registrados 304 resgates, e outros 207 em Copacabana.
YURI EIRAS / Folhapress