SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Voltou a chover em São Paulo na manhã desta sexta-feira (27) após ao menos sete dias de tempo muito seco.
A chuva é registrada na região central e em partes das zonas sul e leste e deve se espalhar, inclusive para a região metropolitana, segundo a Defesa Civil. A precipitação desta sexta promete refrescar ao menos um pouco o calorão dos últimos dias, quando foram registrados recordes seguidos de temperatura.
Segundo Adilson Nazário, meteorologista do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas) da Prefeitura de São Paulo, a última chuva ocorreu no dia 20 de setembro, quando foram registrados 3,4 mm de precipitação.
“Os dados do CGE mostram ainda que setembro registrou até o momento 14,6 mm de chuva, o que corresponde a 21,3% dos 68,5 mm esperados para o mês. A chuva está bem abaixo da média neste setembro”, explica.
O dia começou com aumento da nebulosidade e termômetros na casa dos 19,7°C em São Paulo. A chegada de uma frente fria ao litoral paulista causa as primeiras instabilidades de fraca intensidade, de acordo com o CGE. Esse sistema deixa o dia nublado e com chuva que pode se intensificar durante a tarde. Podem ocorrer rajadas de vento de até 50km/h.
“Essa condição meteorológica traz alívio temporário ao forte calor observado nos últimos dias, bem como melhoria na qualidade do ar, em função da grande concentração de poluentes por conta da falta de chuva. Hoje a temperatura máxima deve chegar aos 28°C e os menores índices de umidade do ar por volta dos 45%. Vale ressaltar que a temperatura mínima desta sexta vai ocorrer no período da noite, com previsão de 16°C”, divulgou o CGE.
O sábado (28) será marcado por tempo mais fechado entre a madrugada e o período da manhã. O sol aparecerá por curtos períodos durante a tarde, mantendo a temperatura mais baixa, na casa dos 22°C e umidade ao redor dos 65%.
No domingo (29), o sol aparece entre nuvens e temperatura máxima prevista é de 26°C, com as taxas de umidade do ar entre 55% e 95%. O dia termina com céu nublado e sem previsão de chuva.
FRANCISCO LIMA NETO / Folhapress