Ciclo de Cinema Negro tem sessões gratuitas de ‘Atlantique’ e ‘M8’ em São Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Nos dias 22, 23 e 24 de maio, a PUC São Paulo realizará a primeira edição do Ciclo de Cinema Negro, em homenagem ao Dia da África, celebrado em 25 de maio. As sessões são gratuitas e os ingressos precisam ser reservados no site da instituição.

O filme “Touki Bouki – A Viagem da Hiena”, do diretor Djibril Diop Mambéty abre a programação em uma sessão às 10h desta quarta-feira (22). Premiado no Festival de Moscou, o filme conta a história dos jovens Mory, um vaqueiro, e Anta, uma estudante universitária, que tentam ganhar dinheiro para ir a Paris e deixar seu passado para trás. A exibição acontecerá no auditório 239, no campus de Perdizes.

No mesmo dia e local, às 3h30, acontece a sessão de “E Não Havia Mais Neve…/Et la neige n’était plus…”, de Ababacar Samb-Makharam. Na trama, um jovem senegalês ganha uma bolsa para estudar na França, realiza o intercâmbio e volta para casa questionando sua experiência e seu futuro.

Às 19h30 o cineasta Jeferson De dá uma palestra sobre as diferentes abordagens do cinema negro.

No dia 23, às 10h, acontece a sessão de “Obrigado pela Chuva”, da diretora Julia Dahr. O filme acompanha um agricultor queniano que começou gravar a vida de sua família, sua aldeia e os danos das mudanças climáticas. Após uma tempestade violenta, ele se une a um cineasta norueguês e se transforma em líder um comunitário e ativista.

Às 19h30 será exibido o filme “M8”, de Jeferson De, que conta a história de Maurício, um jovem que acabou de ingressar no curso de medicina de uma renomada universidade federal. Na sua primeira aula de anatomia ele conhece M8, o cadáver que servirá de estudo para ele e seus amigos.

No último dia do ciclo, às 10h, será exibido “Dr. Gama”, de Jeferson De. O filme conta a história de Luiz Gama, advogado que libertou centenas de escravizados.

Fechando a programação, às 19h30, será exibido o filme “Atlantique”, da diretora Mati Diop. O longa se passa em um subúrbio de Dacar, no Senegal. Trabalhadores da construção de uma torre futurista, decidem deixar o país pelo oceano para um futuro melhor. O longa venceu o Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes de 2019, e foi indicado a outras duas categorias.

NATALIA NORA / Folhapress

COMPARTILHAR:

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTÍCIAS RELACIONADAS