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Cidade de São Paulo inicia vacinação contra a gripe

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – “Não tenho gripe, porque tomo a vacina”. Foi a primeira frase que Wilma Martinês Tabarin, 96, disse ao se aproximar da equipe de enfermagem da UBS (Unidade Básica de Saúde) Nossa Senhora do Brasil – Doutor Armando D’Arienzo, na Bela Vista, região central da cidade, para receber a dose do imunizante contra o vírus influenza.

Tabarin contou à reportagem que tenta conscientizar os filhos que não se vacinam. “Os homens são terríveis”, afirmou.

João Batista Lopes, 85, também se vacina todos os anos. Além disso, cuida da alimentação e evita friagem para aumentar a proteção.

Na outra ponta da fila, nesta sexta-feira (28), estava Gabriel Araújo Nogueira. Ele é recepcionista hospitalar, o que explica tomar a vacina aos 23 anos.

A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo antecipou o início da vacinação contra a gripe. O governo federal enviou à capital paulista 265.700 doses. Foi uma recomendação do Ministério da Saúde, mas também uma precaução do secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco, após o anúncio da chegada de dias mais frios no início de abril.

“Quando chega no outono e no inverno as pessoas falam que vão ficar gripadas por causa do frio. Nestes períodos, os vírus circulam mais e intensificam os quadros respiratórios. Aumenta o número de casos, principalmente nas crianças e nos idosos que têm uma propensão de piora clínica. A vacinação evita que a pessoa adquira a doença respiratória e se ela pegar gripe ela não terá as complicações da doença”, afirma Zamarco.

Em conversa com a reportagem, o secretário lembrou que a taxa de adesão à vacina da influenza é muito baixa no Brasil. “Em São Paulo, que ainda tem uma das melhores adesões, a gente fica um pouco acima de 60%. Isso porque fazemos busca ativa, a imprensa ajuda na divulgação da importância da vacina para a a população e assim conseguimos avançar”.

Nesta sexta, a pasta lançou a Carteira de Vacinação da Pessoa Idosa, disponível para pessoas acima de 60 anos. O documento traz as vacinas do calendário para este público e ajuda a reforçar a importância de estar com as doses em dia. Todo idoso que se vacinar em uma das UBSs da capital receberá o documento.

A vacina está disponível nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e AMAs/UBSs Integradas. As UBSs funcionam de segunda a sexta, das 7h às 19h. As unidades integradas com AMAs também abrem aos sábados, no mesmo horário. Basta levar um documento com foto e a carteirinha de vacinação, se tiver.

Além de idosos, crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas e trabalhadores da saúde, o público-alvo da campanha contra a gripe também é formado por:

– professores dos ensinos básico e superior;

– povos indígenas;

– pessoas em situação de rua;

– profissionais das forças de segurança e de salvamento;

– profissionais das Forças Armadas;

– pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);

– pessoas com deficiência permanente;

– caminhoneiros;

– trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);

– trabalhadores portuários funcionários do sistema de privação de liberdade;

– população privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (de 12 a 21 anos).

A gripe é uma doença respiratória infecciosa e transmissível. Os sintomas são coriza, febre, dor de cabeça e no corpo, tosse e mal-estar. A vacina é a forma mais eficaz de proteção contra a doença.

Os idosos e as crianças, principalmente as menores de dois anos, são os grupos mais vulneráveis a complicações. Gestantes, doentes crônicos e imunossuprimidos também devem ter atenção.

“As pessoas não dão importância às complicações, porque todo mundo acha que gripe não tem problema e que vai melhorar. É por isso que a gente faz um trabalho de conscientização e de orientação. As não têm conhecimento do que uma gripe, uma síndrome respiratória podem causar”, finaliza o secretário.

PATRÍCIA PASQUINI / Folhapress

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