SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em 30 dias, a cidade de São Paulo registrou 3.344 casos de dengue, segundo o boletim epidemiológico de arboviroses divulgado nesta segunda-feira (5). Até o momento, não há mortes confirmadas.
Até o dia 22 de janeiro, havia 1.792 ocorrências da doença na capital, ou seja, em oito dias, São Paulo teve 1.552 casos novos de dengue.
O distrito administrativo de Itaquera, na zona leste, é o que totaliza mais casos: 337 com coeficiente de incidência de 157,8. O critério é utilizado pelo Ministério da Saúde para a classificação da doença em relação à população.
Em seguida vem Jaguara, na zona oeste, com 203 casos e incidência de 854,4, e Campo Limpo, na zona sul, com 206 casos e incidência de 88,4.
Para chegar ao índice, basta multiplicar por 100 mil o número de casos novos e dividir pelo total da população que vive na área. O indicador mostra o risco de os moradores ficarem doentes e a probabilidade de novos casos.
Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde afirmou que intensificou as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti na cidade, inclusive com a nebulização de inseticidas de domingo a domingo.
No dia D de combate à dengue, realizado no último sábado (3), foram realizadas cerca de 125 mil visitas a domicílios, nebulização em 1.200 quarteirões e orientação para mais de 85 mil pessoas.
A pasta também apresentou uma nova ação de combate à doença: um drone para aplicação de larvicida em terreno de difícil acesso no intuito de eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti.
Ainda segundo a secretaria, neste ano foram realizadas 454,2 mil ações de prevenção ao Aedes aegypti e, em 2023, foram 5,3 milhões de ações, tais como visitas casa a casa, vistorias a imóveis, ações de bloqueios de criadouros e nebulizações, orientações à população, entre outras.
PATRÍCIA PASQUINI / Folhapress