Clarão e estrondo em passagem de meteoro pela Bahia

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Moradores de localidades da Chapada Diamantina, como o Vale do Capão, foram surpreendidos na noite deste domingo (17) por um clarão no céu, seguido de um forte estrondo.

Ocorrido por volta das 21h30, o fenômeno foi causado pela passagem de um meteoro de grande porte, com mais de um metro de diâmetro, na atmosfera em altíssima velocidade, informou ao UOL a pesquisadora Leidiane Ferreira, do Núcleo de Estudos em Meteoritos, da UFBA (Universidade Federal da Bahia).

O clarão foi tão intenso que pôde ser visto de diversas cidades da região, como Seabra e Livramento de Nossa Senhora. Segundo relatos de moradores, o fenômeno foi acompanhado de um barulho forte, semelhante a uma explosão, fazendo com que alarmes de carros disparassem.

A passagem do meteoro não causou danos materiais ou pessoais. No entanto, o fenômeno chamou a atenção de astrônomos e curiosos, que já buscam informações sobre o evento.

Segundo Leidiane, o estrondo ouvido pelos moradores foi causado pela quebra do meteoro em fragmentos ao colidir com a atmosfera terrestre. O grupo está agora coletando informações sobre a ocorrência para orientar o trabalho de pesquisa em campo.

Relatos, imagens de câmeras, tudo o que puder nos ajudar a interpretar e identificar o que ocorreu. O ideal seria que algum morador encontrasse uma amostra. A partir daí, seria mais fácil localizar os demais fragmentos. Leidiane Ferreira, do Núcleo de Estudos em Meteoritos, da UFBA (Universidade Federal da Bahia).

Através do estudo detalhado de um pedaço de metorito, é possível obter diversas informações, como peso, densidade e tipo de material. Quem tiver encontrado um desses fragmentos, pode entrar em contato com o núcleo pelo email [email protected] ou enviar mensagem para o perfil do grupo no Instagram (@meteoritosbrasileiros).

“A quem encontrar algum fragmento, recomendamos que guarde a amostra, sem lavar ou colocar nenhum produto químico, pois isso pode prejudicar as análises posteriores. E entre em contato conosco, para podermos recolher o fragmento para estudos”, disse Leidiane Ferreira, pesquisadora do Núcleo de Estudos em Meteoritos, da UFBA.

Redação / Folhapress

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