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Clube onde Diogo Nogueira jogou no RS pode perder arena e ser extinto

SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O estádio do Cruzeiro-RS vai a leilão. O clube onde o cantor Diogo Nogueira jogou se preocupa com o futuro.

O estádio do Cruzeiro de Cachoeirinha vai a leilão no dia 25 de junho por R$ 15,8 milhões. O valor cairia pela metade na segunda rodada, no dia 3 de julho.

A diretoria do Cruzeiro-RS entende que esse leilão da arena pode causar a extinção do clube. Principalmente se a negociação for pela metade do valor estimado para o estádio.

“Se o Cruzeiro perder o estádio, será a extinção do clube. Embora tenha muita fé nas razões para permanecer com o patrimônio”, disse Paulo Doering, presidente do Conselho Deliberativo do Cruzeiro-RS, ao GE.

O “Cruzeirinho”, clube onde o cantor Diogo Nogueira jogou como atacante em 2005, antes de uma grave lesão no joelho, tem receio sobre sua existência. O time que se intitula “Pioneiro na Europa” está na terceira divisão gaúcha. O clube foi o primeiro do Rio Grande do Sul a atuar na Europa, na década de 50.

A arena tem capacidade para 16 mil pessoas. E está penhorada pela 2ª Vara Cível do Foro Regional do 4º Distrito da Comarca de Porto Alegre.

A leiloeira responsável pelo pregão online afirma que o Estádio Dirceu Castro tem 11 penhoras e 15 indisponibilidades de bens pro causa de ações movidas por ex-atletas e até pela Fazenda Nacional. O clube argumenta que essas questões estão atreladas a outros terrenos e não comprometeriam a arena.

O grande problema é uma ação de 2013. Um corretor de imóveis alegou ter dinheiro a receber por uma relação de exclusividade com a antiga casa do Cruzeiro, o Estrelão. À época, os advogados do clube alegavam que era um erro judicial. Só que uma pessoa entrou como terceira parte interessada, e o débito virou penhora.

O Cruzeiro tenta resolver essa situação na Justiça. A intimação teria sido irregular, com CNPJ de outro cruzeiro e avaliação errada do terreno, que custaria mais de R$ 30 milhões.

O clube de Cachoeirinha argumenta que essa pendência atrapalharia todas as partes envolvidas, inclusive quem comprar o estádio. O comprador estaria sujeito a recursos.

Redação / Folhapress

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