Cobranças em coletiva animam diretoria do Palmeiras por permanência de Abel

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A última coletiva de Abel Ferreira animou a diretoria do Palmeiras por uma permanência do técnico pelo menos até o final de seu contrato, em dezembro de 2024.

O QUE ACONTECEU?

O UOL apurou que as cobranças de Abel por melhorias visando a próxima temporada animaram a presidente Leila Pereira e o diretor de futebol Anderson Barros pela permanência do treinador no clube.

O silêncio do português em relação ao futuro preocupava os dirigentes, mas os pedidos do técnico amenizaram a situação. O Al Sadd, do Qatar, definiu o treinador como principal alvo para 2024 e já comunicou que não vê qualquer problema em pagar a multa rescisória de Abel com o Palmeiras.

As cobranças de Abel Ferreira. Após a vitória contra o Fluminense, o treinador cobrou melhora no gramado sintético do Allianz Parque, ressaltou a importância de jogar sempre em casa —já que nessa reta final de temporada o Palmeiras precisou recorrer à Arena Barueri—, pediu uma melhor relação entre diretoria e torcida organizada e ainda defendeu a sequência de Anderson Barros —muito criticado pela falta de reforços nesta temporada.

Outras declarações do treinador aumentaram expectativa por um ‘fico’. Na mesma coletiva, Abel disse que “há coisas que devem ser cumpridas” em contrato, fazendo mistério se é o pagamento da cláusula do clube qatari ou seu vínculo com o Palmeiras até o fim de 2024. E finalizou dizendo que, apesar do futebol brasileiro ser muito desgastante, ele não é ingrato —indicando que é grato ao clube em que está desde outubro de 2020.

VEJA O QUE ABEL DISSE

Problema com o gramado: “E já que dizem que sou exigente, chato, né? Esse gramado tem que ser trocado urgentemente. Não quero saber quem vai pagar, WTorre, Palmeiras, mas esse gramado é um risco para lesões e não tem condição. Se eu tivesse no lugar do Diniz, faria o mesmo. Espero que no próximo ano, não sei quem, que troque o gramado e deixem como estava quando cheguei”.

Pedido para o Palmeiras jogar sempre no Allianz Parque: “Atrás de exigência, tem que vir elogio, então agradeço à direção e WTorre pela forma como encontraram solução para jogarmos na nossa casa, nosso chiqueiro. O Palmeiras tem que jogar aqui. Eu só me sinto em casa aqui, os outros lugares são como jogar fora. São elogios e exigências. O gramado tem que ser trocado urgentemente”.

Sequência de Anderson Barros: “Os títulos avalizam meu trabalho. Se eu não ganhar, me mandam embora. É muito difícil ser treinador aqui, quantos portugueses passaram aqui. Se virem a história de todos, de todas as nacionalidades, verão. Dou parabéns para a minha rapaziada, gente de caráter. Parabéns à direção, disse isso para a Leila no começo do ano quando falaram que o Barros ia embora. Se ele fosse, eu iria também. É uma pessoa absolutamente extraordinária. Sei que alguns ficarão chateados, mas é o melhor diretor que eu trabalhei: Anderson Barros”.

Elogios à torcida organizada: “Vou dizer o que senti nesta terça-feira (05). Senti mais o som nesta terça-feira (05) porque a torcida que fica atrás ficou centralizada. Não sei se é possível fazer, quem puxa, a organizada, estava à frente e senti mais a vibração. Mas dou os parabéns à torcida”. Por conta da estrutura do palco no Gol Norte, a Mancha Verde ficou em um setor mais central do campo —e Abel gostou.

FLAVIO LATIF / Folhapress

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