SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Com 36,7°C, a cidade de São Paulo registrou na quinta-feira (26) a maior temperatura para o mês de setembro em ao menos 81 anos, desde que o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) iniciou a séria histórica, em 1943.
A marca foi atingida às 16h, mas a confirmação foi feita apenas à noite pelo órgão federal, durante medicação manual na estação meteorológica do Mirante de Santana, na zona norte.
Na terça (24), o instituto já havia registrado 35,4°C e, no dia seguinte, 35,9°C no mesmo local.
Até então, o dia mais quente do ano havia sido 16 de março, com 34,7°C de máxima, em pleno verão.
A média máxima para o mês é de 25,2°C, de acordo com o instituto.
As temperaturas elevadas e o tempo seco foram provocados por um bloqueio atmosférico que se estabeleceu na região central do Brasil, intensificando a massa de ar quente, que impediu a formação de nuvens carregadas até esta quinta-feira.
A chegada de um frente fria, entretanto, virou o tempo na manhã desta sexta (27). Após os três dias seguidos de recorde de calor, voltou a chover na cidade de São Paulo. A máxima do dia ficou em 27,8°C, registrada às 14h.
O CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) da Prefeitura de São Paulo diz que a umidade relativa do ar ficou em torno de 80% na cidade, um alívio ante os 14% da véspera -a OMS (Organização Mundial da Saúde) estabelece que índices inferiores a 60% não são adequados para a saúde humana.
Entre a noite desta sexta e a manhã de sábado (28) há chances de novas pancadas de chuva isoladas, passando em seguida para chuviscos localizados.
No sábado, a máxima não deve passar de 20°C, e a mínima tende a ficar em 16°C.
No domingo (29) a temperatura deve voltar a subir (previsão de 27ºC). Na terça (1º), com a expectativa de os termômetros marcarem até 35°C, pode ter início uma nova onda de calor, que ocorre quando a temperatura fica 5°C acima da média do período por cinco dias.
Redação / Folhapress