Com ‘A Vida Pela Frente’, Nina Tomsic e Flora Camolese despontam como promessas da TV

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Liz e Beta. Nina Tomsic e Flora Camolese. Quem assistiu à série “A Vida Pela Frente” sabe quem são as personagens e, consequentemente, as atrizes da produção da Globoplay. A liga da dupla é intensa tanto na telinha quanto na vida real -muito por causa da determinação e das personalidades fortes das duas jovens atrizes.

“Não tinha um plano B. Tentei negar que estava tão certa da minha escolha e cogitei fazer psicologia. Mas desisti logo (risos)”, conta Nina, que já tinha atuado em “Filhas de Eva” (também do Globoplay) e na novela “Quanto Mais Vida, Melhor!” (Globo), à reportagem. “Nunca foi uma decisão e sempre uma certeza seguir na carreira artística”, reforça Flora, cuja estreia no audiovisual se deu na gravação da série de Leandra Leal.

As duas chegaram a cobiçar o papel de Beta, que era o preferido de Nina inicialmente. Ao longo da preparação de elenco, no entanto, ela mudou de ideia. “A chavinha virou à medida que fui me aprofundando nos textos da Liz, e aí me apaixonei”, explica a atriz.

Já Flora não sabe explicar muito bem como acabou com o papel. “Acredito que foi o humor e o timing que me fizeram ficar com a personagem”, avalia. “Outro dia estava conversando com uma das roteiristas, eu soube que a equipe imaginava outro perfil. Só que, quando viram o meu teste, mudaram de rota. Louco, né? A Leandra Leal sempre diz: ‘Os personagens que nos escolhem’.”

Filha dos chefs de cozinha Zazá Piereck e Cello Macedo (donos de vários restaurantes no Rio), Flora acabou entrando, logo após terminar de gravar a série, no elenco de “Vai na Fé”, novela da faixa das sete da Globo. Na trama, que está na reta final, ela interpreta a universitária Bia, cujo namorado a troca pela mãe.

“Ela é maravilhosa e a defendo com unhas e dentes por causa de sua vitalidade, sua gana”, afirma. “Ela tem muito de mim. A Beta também, mas me diferencio dela em muitas coisas, como a inconsequência exacerbada, por exemplo. Tive muita sorte com essas duas personagens de cara.”

Nina, que é filha de um arquiteto e de uma designer, também credita à sorte o bom número de trabalhos que está conseguindo na carreira que só está começando, mas já pode ser considerada em ascensão. Formada em artes cênicas, ela trabalha ainda com direção, roteiro e cenografia em projetos como o Limões, canal de humor no YouTube, e na sua companhia de teatro, o Grupo Chão.

“Tudo relacionado à arte de representar me encanta”, conta. “Se tivesse uma coisa que eu desejasse para o mundo seria que todo mundo pudesse passar pelo teatro, sabe? É um lugar de expressão e de descoberta.”

A atriz foi uma das primeiras a se posicionar contra a participação de Jade Picon na novela “Travessia”, de Gloria Perez, que ocupou a faixa das 21h da Globo até maio. Na época, a escalação da ex-BBB causou críticas no meio artístico porque ela não tinha registro profissional. “Esse assunto já passou. Não me interessa mais”, despista Nina, que tem procurado trabalhar nos seus projetos pessoais enquanto aguarda novos projetos.

Questionada sobre um remake que gostaria de fazer um dia, ela não pensa duas vezes: “Avenida Brasil” (Globo, 2012). “Assisti pouco porque a minha mãe não deixava eu ver (risos)”, comenta. “Não cresci vendo novelas, não tinha esse costume [na família], e eu assistia às escondidas. Mas é uma trama muita forte e elogiada. Seria bem interessante.”

ANA CORA LIMA / Folhapress

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