Comitê fica otimista por Copa Feminina no Brasil e agradece apoio de Leila

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – No dia 17 de maio, a Fifa decidirá a sede da Copa do Mundo Feminina de 2027, e o comitê de candidatura do Brasil está otimista por trazer a competição para o país.

O Brasil tem apenas um adversário: a candidatura conjunta europeia de Bélgica, Alemanha e Holanda. De início, a África do Sul chegou a participar da concorrência e também os norte-americanos México e Estados Unidos – que se retiraram recentemente.

Em palestra no evento Sports Summit São Paulo, a gerente de operações da candidatura, Valesca Araujo, não escondeu o otimismo. Em conversa com a reportagem, ela falou da relevância do evento na América do Sul.

“Motivação de um grande evento feminino e feito por mulheres. A oportunidade que a gente teve de construir essa candidatura por mãos de mulheres com poder de decisão, escolha. Isso já foi importante, vencedor, digamos assim. Uma oportunidade incrível. A gente realmente acredita que sim (temos possibilidade). Os estádios estão prontos, o Brasil gosta de receber e seria incrível ter essa confirmação do desenvolvimento da América do Sul toda no futebol feminino”, disse.

“É um reconhecimento. É acreditar, é uma motivação genuína. Fácil nunca foi e nunca é. Hoje temos 50% de chances. Vislumbramos algumas coisas diferentes. Óbvio que ter um competidor a menos nos anima, mas a briga continua muito acirrada. A postulação dos europeus é muito forte também”, completou Valesca.

A gerente de operações da candidatura também agradeceu o apoio de Leila Pereira, presidente do Palmeiras. Após chefiar a delegação da seleção brasileira masculina, a mandatária gravou um vídeo em prol da pretensão brasileira de sediar o torneio de seleções.

“Ela é uma apoiadora relevante. Fez um vídeo nos apoiando. O Palmeiras está como uma opção para ser centro da arbitragem, mas essa escolha ela não é direcionada, é muito técnica. Uma mulher apoiando, na relevância de Leila Pereira, só temos a agradecer e reforçar nós mulheres lutando por algo que é pra nós mesmas”, afirmou Valesca.

EDER TRASKINI / Folhapress

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