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Como ‘fome’ de MVP da NBA pode ajudar Brasil a avançar se fizer sua parte

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Nikola Jokic, astro da NBA e da seleção da Sérvia de basquete, pode virar um ‘herói’ brasileiro. Mas tudo vai depender, primeiramente, da seleção masculina do Brasil, que enfrenta o Japão, às 6h (de Brasília) desta sexta-feira (2), pela última rodada do Grupo B das Olimpíadas de Paris-2024.

Para o Brasil, apenas a vitória interessa. Caso vença o Japão, a seleção chegará aos quatro pontos e vai ocupar a terceira posição do grupo — se classificam às quartas os dois melhores de cada chave e os dois melhores terceiros. A derrota significará o fim do sonho por qualquer medalha ainda na primeira fase.

O Brasil não consegue mais ocupar o primeiro ou o segundo lugar do grupo. Mesmo que chegue a quatro pontos (mesma pontuação de França e Alemanha atualmente), a seleção verá os dois adversários pontuarem na última rodada. No basquete olímpico, o time vencedor soma dois pontos, e o derrotado um. Alemães e franceses fazem o outro jogo da chave, ou seja, chegarão a seis e cinco pontos.

SÉRVIA PRECISA AJUDAR

É neste cenário que entra a importância de Jokic. MVP da NBA nas temporadas 2020/21, 2021/22 e 2023/24, o sérvio vai jogar com a sua seleção contra o Sudão do Sul, no grupo C. Os dois países estão empatados com três pontos, com os europeus ficando no segundo lugar, e os africanos no terceiro. Os EUA são líderes, e Porto Rico aparece na última colocação.

Sérvia e Sudão do Sul fazem confronto direto e que interessa ao Brasil. Quem vencer já avança às quartas, mas quem perder vai disputar a vaga entre os melhores terceiros com a seleção brasileira.

O critério de desempate será o saldo de cestas, uma vez que as seleções estarão empatadas em pontos [quatro cada]. O Brasil tem -25 de saldo atualmente. O Sudão do Sul, azarão contra a Sérvia, tem -6. No cenário atual, os africanos terminariam à frente dos brasileiros entre os melhores terceiros. Todas os países do grupo A (Austrália, Canadá, Espanha e Grécia) também têm saldo maior.

A solução para o Brasil é uma: vencer o seu jogo pela maior diferença de pontos possível e, depois, torcer por uma vitória da Sérvia sobre o Sudão do Sul no sábado (3). Quanto maior o triunfo brasileiro, menor pode ser a vitória dos sérvios sobre os sul-sudaneses.

Jokic gosta de jogar na NBA, mas nunca escondeu seu amor pela Sérvia. O pivô não segue muito a linha de grandes astros — entre eles os dos Estados Unidos — que não atuam pelas suas seleções com frequência.

Prova disso é o desempenho de Jokic nestas Olimpíadas. Ele foi o cestinha da Sérvia na derrota para os Estados Unidos [20 pontos] e flertou com um triplo-duplo [quando um jogador consegue marca acima de 10 em três fundamentos durante o jogo] na vitória sobre Porto Rico [14 pontos, 15 rebotes e 9 assistências].

O astro da NBA também tem uma ‘relação’ com o Brasil. Ele é amigo de Felipe Elchenberger, preparador físico do Denver Nuggets, equipe em que atua na liga americana.

A dupla faz um trabalho intenso desde a chegada do sérvio à equipe, em 2014, quando foi draftado. A proposta é manter o atleta em forma.

“Eu conheço o Felipe desde que cheguei aqui. Estou sempre trabalhando com ele. Só porque eu era desconhecido quando cheguei só me falaram: ‘Vai lá malhar com ele’. Estou brincando. Mas, de verdade, ele teve um grande impacto na minha vida, na minha carreira”, declarou Jokic, durante entrevista coletiva em 2013.

Redação / Folhapress

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