Corinthians engaja em vaquinha da Gaviões e terá ‘impostômetro’ na Arena

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A Gaviões da Fiel e o Corinthians revelaram alguns detalhes do projeto encabeçado pela torcida para a quitação da Neo Química Arena. O PIX da “vaquinha”, como ficou conhecida a ação, está previsto para ser lançado em novembro.

O projeto não terá nenhum vínculo com o Corinthians que não seja a divulgação e marketing. A conta bancária, que ainda será criada pela Caixa, não poderá ser acessada por nenhum membro da diretoria.

O contrato principal da dívida da arena continuará valendo enquanto a vaquinha acontece. Isso quer dizer que o clube continuará pagando as parcelas que são devidas ao banco federal, inclusive os juros.

Para incentivar as doações, o Timão pretende premiar os torcedores com benefícios. Clube e torcida organizada estudam quais serão essas contrapartidas, que não devem ter relação com o Fiel Torcedor. Mais informações sobre o tema serão anunciadas nas próximas semanas.

É claro que o Corinthians entende o esforço de toda a torcida, de cada cidadão corintiano que vai tirar o seu dinheirinho para ajudar, contribuir. Nós vamos buscar mecanismos para justamente tentar premiá-lo por isso. Então, o Corinthians vem estudando isso com a torcida para criar mecanismos de trazer um benefício para quem está contribuindo.

Vinicius Cascone, diretor jurídico do Corinthians, ao UOL

Uma das ideias de marketing, que tem o objetivo de dar mais transparência ao projeto, é o “impostômetro” da Arena. A ideia do clube é copiar o painel físico que fica localizado na Rua Boa Vista, no centro de São Paulo, e contabiliza os impostos arrecadados no Brasil em tempo real.

Ao fim da ação, o valor arrecadado será transferido em sua totalidade para a quitação da dívida da arena. A promessa da Caixa é conceder desconto, uma vez que os valores representem uma grande parcela dos R$ 710 milhões do débito -valor atualizado em setembro pelo clube.

A previsão da Gaviões é que em seis meses uma quantia considerável seja apresentada. No entanto, as partes ainda não têm ideia sobre porcentagens do total.

LIVIA CAMILLO / Folhapress

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