SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O Corinthians está mais vivo do que nunca na busca do hexacampeonato do Brasileirão Feminino. As “Brabas” venceram, na noite desta terça (27), o Bragantino por 1 a 0 dentro do Canindé e cravaram vaga na semifinal do torneio. Na ida, houve empate por 1 a 1 no interior paulista.
Vic Albuquerque, com o faro de artilheira em dia, marcou o único gol da partida em lance de oportunismo ainda na etapa inicial.
A equipe alvinegra encara as vencedores de Cruzeiro x Palmeiras na próxima fase. Mineiras e paulistas jogam em Jundiaí, na tarde desta quarta (28), pela sobrevivência na competição. São Paulo, Grêmio, Ferroviária e Inter completam o chaveamento das quartas.
O JOGO
Xô, frio! Os 10 °C na região do Canindé dificultaram um início mais quente da partida: até os 20 minutos, as divididas e as faltas ditaram o ritmo do duelo e afastaram qualquer chance real de gol. Quem teve trabalho, por outro lado, foi a equipe médica corintiana, que precisou entrar em campo após Duda Sampaio e Paulinha sentirem dores.
Vic Albuquerque com faro de artilheira em dia. O Corinthians abriu o placar, de fato, quando o duelo engrenou: Millene recebeu de Gabi Portilho e arriscou de fora da área. A goleira Thalya “bateu roupa” e, ao rebater para o meio da área, viu Vic Albuquerque se desvencilhar das zagueiras e tocar para o fundo do gol: 1 a 0.
Nicole vacila, mas se recupera. A goleira da equipe mandante quase colocou tudo a perder no início da 2ª etapa. Nicole errou na reposição, e a meia Letícia Pires, do Bragantino, quase surpreendeu: a meia ajeitou o corpo e tentou encobrir a adversária, mas a camisa 1 mostrou agilidade e conseguiu fazer a defesa sem grande dificuldade.
Susto aqui, susto lá. O jogo ganhou mais emoção a partir dos 15 minutos da etapa final: primeiro, Ju Ferreira obrigou Thalya a trabalhar após infiltração pelo meio, e depois foi a vez de Thayslane invadir a área e arriscar. O chute cruzado acabou pela linha de fundo. Depois disto, a equipe do interior até ameaçou uma blitz, mas não conseguiu furar a zaga rival.
Redação / Folhapress