SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O corpo de José Celso Martinez foi cremado na tarde desta sexta-feira (7), no Cemitério e Crematório Horto da Paz, em Itapecerica da Serra.
A cerimônia ocorreu após o velório do dramaturgo virar a madrugada no Teatro Oficina, que ficou lotado de artistas, amigos e parentes. A homenagem variou entre momentos de melancolia e de festa, com música e dança.
O corpo de Zé Celso foi recebido por uma multidão na rua em frente ao Oficina, por volta das 23:30 de quinta-feira. Ao som de tambores, artistas e público gritavam Evoé e viva o Zé. Também cantavam e dançavam.
O viúvo do dramaturgo, Marcelo Drummond, contou sobre o momento em que percebeu o incêndio no apartamento.
“Eu não quero cair no drama, na fita francesa. Foi uma tragédia, aconteceu, vamos tocar em frente. Temos que lembrar que o Zé é vida. Ele ensinou isso, que precisa ter vida o tempo inteiro e força”, afirmou aos jornalistas.
À reportagem, Drummond disse que provavelmente será o sucessor da direção do Teatro Oficina. “O Zé disse que gostaria que eu continuasse. Mas essas coisas jurídicas a gente vê depois”, concluiu.
Redação / Folhapress