SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um grupo de pelo menos dez criminosos atacou a praça de pedágio no km 279, da rodovia Padre Manoel da Nóbrega, sentido Cubatão, em São Vicente, no litoral paulista, na madrugada desta segunda-feira (9). Os criminosos usaram explosivos para tentar acessar o cofre.
O ataque ocorreu por volta das 3h50. Eles chegaram a pé e fizeram vários disparos para assustar funcionários e motoristas que passavam pelo local.
Enquanto cinco dos criminosos ficaram na praça de pedágio abordando motoristas e funcionários, o restante do grupo invadiu um prédio anexo, onde funciona a parte administrativa.
Turistas que estavam em um Honda Fit foram feitos reféns e obrigados a deitar no chão da rodovia.
Ao perceberem a ação, outros motoristas conseguiram escapar do bando dando marcha a ré pela rodovia.
O grupo que invadiu o prédio administrativo usou explosivos para tentar acessar o cofre do pedágio.
De acordo com a concessionária Ecovias, os criminosos não conseguiram acessar o cofre e nenhum valor foi levado.
“Não houve feridos entre os funcionários ou usuários da rodovia. O corpo de um dos assaltantes foi encontrado no escombro, onde os explosivos foram utilizados. A perícia foi acionada e as investigações estão sendo conduzidas pela Polícia Civil”, afirmou a concessionária em nota.
Os criminosos fugiram usando o veículo de um dos motoristas abordados no pedágio. O carro foi abandonada às margens da rodovia e o grupo fugiu por área de mata.
Ninguém foi preso até o momento.
A SSP (Secretaria da Segurança Pública) afirmou que a Polícia Civil trabalha para identificar e prender os criminosos envolvidos no ataque ao pedágio e que o policiamento na região foi reforçado.
“Policiais rodoviários foram acionados para atender a ocorrência e, no local, foram informados que criminosos estariam realizando roubos com o uso de explosivos. Durante a ação, um dos suspeitos morreu. Os comparsas fugiram levando veículos e pertences das vítimas. O boletim de ocorrência está em elaboração, mais detalhes serão passados ao término”, afirmou.
FRANCISCO LIMA NETO / Folhapress