RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O deputado federal Alexandre Ramagem (PL), principal adversário de Eduardo Paes (PSD) na disputa pela Prefeitura do Rio de Janeiro, vê sua rejeição crescer à medida que amplia seu conhecimento no eleitorado, aponta pesquisa divulgada nesta quinta-feira (19) pelo Datafolha.
Declararam não votar de jeito nenhum no bolsonarista 37% dos entrevistados, uma alta de 8 pontos percentuais em relação à última pesquisa, feita há duas semanas, e de 14 em relação à realizada há pouco menos de um mês, em 20 e 21 de agosto.
O crescimento vem associado à ampliação de seu conhecimento dentro do eleitorado. Declararam conhecê-lo 68% dos eleitores, acima dos 54% de duas semanas atrás e dos 47% há um mês. Ele também ampliou sua intenção de voto para 17% -contra 11% há duas semanas.
Paes se manteve no mesmo patamar, tendo sua rejeição oscilado para cima de 14% para 17% dos entrevistados. O deputado federal Tarcísio Motta (PSOL) oscilou de 24% para 22% nesse índice.
A margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. Contratada pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo, a pesquisa do Datafolha, registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número RJ-01318/2024, ouviu 1.106 eleitores na terça-feira (17) e na quarta-feira (18).
Em patamar semelhante de rejeição também estão o sindicalista Cyro Garcia (PSTU), com 22%, o deputado estadual Rodrigo Amorim (União Brasil), com 19%, e Juliete Pantoja (UP), com 16%.
Carol Sponza (Novo) apresentou uma rejeição de 15%, o deputado federal Marcelo Queiroz (PP), de 14%, e Henrique Simonard (PCO), de 11%. Declararam que não votariam em nenhum candidato 3% dos entrevistados, enquanto outros 3% disseram não rejeitar ninguém.
Segundo o Datafolha, 54% dos que declararam voto não souberam informar o número do candidato. Um terço informou corretamente, 10%, incorretamente, e 2% não souberam dizer o número para anular o voto.
A taxa de menções corretas ao número do candidato é mais alta entre os eleitores de Ramagem do que entre os de Paes –respectivamente, 47% e 36%.
ITALO NOGUEIRA / Folhapress
