BELÉM, PA (UOL/FOLHAPRESS) – A seleção brasileira volta para Belém após pouco mais de um ano sem Neymar e à procura de um símbolo para ter esperança no hexa em 2026.
A seleção iniciou as Eliminatórias em Belém, há 13 meses, e não mostrou muita evolução desde então. Foram muitas mudanças e poucas soluções encontradas.
Naquele momento, iniciava-se o trabalho de Fernando Diniz na CBF e a boa relação com Neymar seria um trunfo por dias melhores na amarelinha. Não foi o que ocorreu na prática.
O Brasil venceu a fraca Bolívia por 5 a 1, Neymar marcou duas vezes e ultrapassou Pelé na artilharia geral da seleção. A noite foi de homenagens e boa expectativa pelo Dinizismo.
A seleção ganhou do Peru jogando mal, depois teve três derrotas e um empate antes de Diniz sair e de Neymar sofrer grave lesão no joelho. Tudo teria de recomeçar.
Dorival Júnior assumiu e ainda não embalou. O time oscila após ser eliminado nas quartas de final da Copa América e ainda busca protagonistas sem Neymar.
Vini Jr, craque do Real Madrid, não joga assim na seleção. Rodrygo agora está lesionado, Raphinha, Savinho e Estêvão surgem como expoentes enquanto Endrick nem convocado foi. Nenhum deles “chamou a responsa” de fato.
Mesmo nesse cenário, Dorival optou por não convocar Neymar, que está recuperado após uma longa recuperação, mas só atuou em duas partidas. Mais uma chance para os coadjuvantes saltarem um degrau.
A tendência é que o ataque do Brasil tenha Raphinha, Savinho, Vini Jr e Igor Jesus. Luiz Henrique corre por fora na briga por posição com Savinho.
O Brasil enfrentará a Venezuela, em Maturín, e o Uruguai, na Fonte Nova, para fechar o ano. A seleção está no quarto lugar das Eliminatórias, com 16 pontos. A Argentina lidera com 22.
LUCAS MUSETTI PERAZOLLI / Folhapress