RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A defesa de Vitor Belarmino, influenciador suspeito de atropelar o fisioterapeuta Fábio Toshiro Kikuta na orla do Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro, no sábado (13), afirmou que ele não estava alcoolizado e dirigia dentro da velocidade permitida.
A afirmação foi divulgada em nota pelo advogado Gabriel Habib. Segundo o defensor de Vitor, que teve a prisão temporária decretada e está foragido, a defesa “irá provar no inquérito que foi um acidente e que Vitor não teve culpa na morte da vítima”.
Ainda segundo o posicionamento, Vitor “chegou a parar o veículo mais à frente, mas não voltou ao local do acidente porque ficou em choque no momento, sem reação, e teve medo de linchamento porque viu que populares começaram a se aglomerar no local”.
Fábio morreu ao ser atropelado pelo influenciador que estaria no volante do veículo, segundo testemunhas, uma BMW modelo conversível. O fisioterapeuta havia acabado de deixar as malas no hotel de onde seguiria para a lua de mel de seu casamento, que havia sido realizado momentos antes em um sítio.
Câmeras de segurança flagraram o momento em que o casal atravessa a rua em direção à orla da praia, quando uma moto passa. Fábio se desequilibra e é atropelado.
Uma testemunha afirmou que o motorista diminuiu a velocidade do veículo, após o atropelamento, e viu quando ocupantes do carro arremessam o corpo para fora do carro conversível. O motorista fugiu em seguida.
A Justiça decretou a prisão temporária de cinco dias do influenciador, na segunda (15). A polícia apreendeu o carro e ouviu as mulheres que estavam no veículo. O carro tinha marcas de vinho e também havia uma taça quebrada dentro dele, indicando o consumo de álcool.
Fábio e a companheira estavam juntos havia seis anos. Em nota por meio de seu advogado, a viúva agradeceu as manifestações de apoio: “Sra. Bruna Villarinho Kikuta, viúva, vem agradecer todas as manifestações de solidariedade e apoio recebidas por si e pelos demais familiares”.
Em razão do luto, ela ainda não prestou depoimento.
BRUNA FANTTI / Folhapress