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Demitido da Petrobras, Prates diz não estar brigado com Lula e que relação é ‘muito boa’

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ex-presidente da Petrobras Jean Paul Prates afirmou nesta quinta-feira (23) que não brigou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que a relação, “muito boa”, vai ser “melhor ainda”.

Sem dar entrevistas desde que foi demitido por Lula da estatal, no último dia 14, Prates afirmou que terá condições de “avaliar o resultado desse processo todo” daqui a seis meses.

“Daqui a seis meses a gente vai ter condição de falar e avaliar o resultado desse processo todo”, disse. “Eu não estou brigado com o presidente Lula nem perdi a relação com ele. A gente tem uma relação muito boa e vai voltar a ter melhor ainda.”

Prates deu a declaração nos corredores do Senado, enquanto saía do gabinete do vice-presidente da Casa, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), e caminhava até o do presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

O ex-presidente da Petrobras afirmou que “está visitando algumas pessoas”. Ao ser questionado se tinha falado com Lula e o ministro Fernando Haddad (Fazenda) após a demissão, respondeu que tem “falado com eles, mas não pessoalmente”.

No dia em que foi demitido por Lula, Prates enviou uma mensagem a assessores próximos dizendo que os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) estavam alegres com sua saída.

“Minha missão foi precocemente abreviada na presença regozijada de Alexandre Silveira e Rui Costa. Não creio que haja chance de reconsideração. Vão anunciar daqui a pouco”, escreveu na mensagem.

Após meses de desgastes, o presidente da República pediu o cargo de Prates e indicou para o comando da estatal a engenheira Magda Chambriard, que comandou a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) no governo Dilma Rousseff (PT).

Durante a fritura, no mês passado, Alcolumbre defendeu a integrantes do governo que Prates continuasse no cargo e afirmou que ele tinha o apoio do Senado —gesto repetido pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Questionado sobre a demissão nesta quarta (22), Alcolumbre lamentou a saída do petista e disse que “testaria” Magda sobre a exploração de petróleo na margem equatorial. “Vou testar ela [Magda] agora porque o Jean Paul era a favor”, disse à Folha.

Vital do Rêgo afirmou à reportagem que o encontro com Prates nesta quinta foi “uma visita de cortesia a um amigo que ele cultiva”.

THAÍSA OLIVEIRA / Folhapress

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