SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Parlamentares de São Paulo usaram as redes sociais para se manifestar a favor e contra a greve unificada do Metrô, CPTM e Sabesp, realizada nesta terça-feira (3).
O QUE OS PARLAMENTARES FALARAM:
O papel da privatização no transporte público do Estado foi o tema dos parlamentares que se posicionaram sobre o assunto. A maioria deles, de esquerda.
“Sindicatos apontam que a privatização tornará os serviços mais caros e piores”, opinou o deputado federal Ivan Valente (Psol-SP).
“A reação dos trabalhadores das estatais é necessária e pelo bem de todo o Estado de São Paulo, assim como a dos Estudantes, Docentes e Técnicos-Administrativos das Universidades Estaduais”, disse a deputada federal Erika Hilton (Psol-SP), que classificou as privatizações como um “desmonte bolsonarista”.
“A privatização só piora os serviços essenciais à população, aumentando o preço e precarizando trabalhadores”, disse a deputada federal Sâmia Bonfim (Psol-SP).
“Para quem está preocupado com a greve do Metrô amanhã: os trabalhadores propuseram CATRACA LIVRE! Se receberem autorização para liberar catracas sem serem judicialmente responsabilizados, suspendem a greve”, afirmou a vereadora Luana Alves (Psol-SP).
“É lamentável que a população de São Paulo acorde mais uma vez refém de sindicatos que manobram os trabalhadores do transporte público estritamente por interesses políticos e ideológicos”, disse o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que chamou a greve de “ilegal e abusiva”.
Um aceno ao governador foi feito pelo deputado Kim Kataguiri (União-SP), que chamou a greve de “covardia contra os trabalhadores” e disse que ela foi tomada por decisões políticas.
“Meu total apoio à privatização dos metrôs e trens de São Paulo”, disse Kataguiri.
Redação / Folhapress