RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A queda da taxa de desemprego no Brasil, no segundo trimestre deste ano, foi acompanhada por reduções significativas em 15 estados. É o que apontam dados divulgados nesta quinta-feira (15) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Segundo o órgão, na comparação com o primeiro trimestre, houve reduções significativas em termos estatísticos nos seguintes locais: Santa Catarina (3,2%), Rio de Janeiro (9,6%), Goiás (5,2%), Minas Gerais (5,3%), São Paulo (6,4%), Pará (7,4%), Ceará (7,5%), Maranhão (7,3%), Espírito Santo (4,5%), Acre (7,2%), Tocantins (4,3%), Alagoas (8,1%), Amazonas (7,9%), Piauí (7,6%) e Bahia (11,1%).
Além das 15 unidades da Federação em queda, as outras 12 não mostraram variações consideradas significativas no indicador.
Na média nacional, a taxa de desocupação recuou a 6,9% no segundo trimestre, após marcar 7,9% nos três meses iniciais de 2024. O resultado do país já havia sido divulgado pelo IBGE no dia 31 de julho.
Com a taxa de 6,9%, o desemprego no Brasil retornou ao menor patamar da série histórica para o intervalo de abril a junho, repetindo o nível registrado dez anos atrás, em 2014 (6,9%).
No ranking das unidades da Federação, as maiores taxas no segundo trimestre de 2024 foram verificadas em Pernambuco (11,5%), Bahia (11,1%) e Distrito Federal (9,7%). As menores foram registradas em Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Rondônia (3,3%).
Os dados integram a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). A série começou em 2012.
Tradicionalmente, o desemprego costuma cair no segundo trimestre, após alta no início do ano. Esse movimento, conforme analistas, também reflete o desempenho positivo de outros indicadores macroeconômicos e a volta de atividades presenciais após a pandemia.
TAXA DE DESEMPREGO NO 2º TRIMESTRE, EM %
Santa Catarina – 3,2
Mato Grosso – 3,3
Rondônia – 3,3
Mato Grosso do Sul – 3,8
Tocantins – 4,3
Paraná – 4,4
Espírito Santo – 4,5
Goiás – 5,2
Minas Gerais – 5,3
Rio Grande do Sul – 5,9
São Paulo – 6,4
Roraima – 7,1
Acre – 7,2
Maranhão – 7,3
Pará – 7,4
Ceará – 7,5
Piauí – 7,6
Amazonas – 7,9
Alagoas – 8,1
Paraíba – 8,6
Amapá – 9
Sergipe – 9,1
Rio Grande do Norte – 9,1
Rio de Janeiro – 9,6
Distrito Federal – 9,7
Bahia – 11,1
Pernambuco – 11,5
Fonte: IBGE
LEONARDO VIECELI / Folhapress