Diretor de futebol do Palmeiras critica juiz, diz que queda dói e elogia Bruno Henrique

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, falou na zona mista após a eliminação nos pênaltis para o Boca Juniors, na semifinal da Libertadores. Ele criticou a arbitragem da partida, lamentou a queda “dolorida” e elogiou Bruno Henrique, atacante do Flamengo que atrai o interesse do Alviverde.

Alfinetada no árbitro: “Um jogo que se desenhou de uma forma… Tenho convicção que a Conmebol vai tomar uma providência. Não podemos voltar a a um jogo que não se desenvolve, com árbitro complacente, não podemos permitir isso”.

Dor da derrota: “Muito dolorido perder da forma como perdemos hoje. Mas a gente precisa ter consciência do que vem fazendo nos últimos anos. (…) Não é à toa que chegamos a quatro semifinais [de Libertadores] consecutivas, tendo ganho duas delas. Dói muito quando resultados não acontecem. Torcedores podem ter certeza, sentimos muito porque o trabalho é diário”.

Elogio a Bruno Henrique: “Qualquer grande atleta, com o potencial como Bruno Henrique tem, o Palmeiras vai estar sempre acompanhando”.

O QUE ACONTECEU

O Palmeiras reviveu o trauma dos pênaltis e foi eliminado pelo rival argentino na Libertadores. O Alviverde foi derrotado na disputa por 4 a 2, após empate por 1 a 1 no tempo regulamentar, e segue sem vencer o Boca no mata-mata do torneio continental.

O árbitro Andres Matonte virou alvo de críticas após a partida. Além da reclamação de Barros, Weverton disse que o uruguaio deixou o Boca “gostar do jogo”, e o técnico Abel Ferreira disparou que os cinco minutos de acréscimos nos segundo tempo foi “patético”.

O que mais Barros disse

Planejamento: “Um planejamento não para, é constante. nenhuma equipe consegue se planejar faltando dois meses para o fim da temporada. Palmeiras tem definição clara do trabalho, considera espinha dorsal fundamental para as conquistas, trabalho desenvolvido pela base muito forte. Esse equilíbrio vai tornar o Palmeiras sempre competitivo. Planejamento é constante, não é feito agora”.

Falta de contratações: “O que a gente procura manter é equilibro nas ações que definimos para o departamento de futebol. Movimentos que acabam por não acontecer porque entendemos que extrapola planejamento financeiro nosso”.

Protagonismo: “Nessas últimas quatro temporadas o Palmeiras tem sido equipe protagonista dentro do futebol, brigado por todos os títulos. Não podemos fugir de um caminho que temos convicção que ainda vai levar a muitos resultados positivos.”

Redação / Folhapress

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